sábado, 23 de janeiro de 2010

POR QUE O NOME GOLDBLEND?

Em qualquer produto resultante de uma mistura de componentes, que necessite ser diferenciado por sua alta qualidade, costuma ser rotulado de GOLDBLEND, evidenciando sua superior qualidade em relação aos demais produtos de sua categoria.
Sua tradução literal significa “mistura de ouro”, ou a melhor mistura, a de melhor qualidade, sendo a palavra “blending” (mistura), bastante adotada no âmbito da Criação do Puro Sangue Inglês (PSI).
Assim sendo, na elaboração do Planejamento Genético, para cada Matriz, procuro a “Goldblend”, através de sucessivos cruzamentos (“crosses”), objetivando a filtragem genética do Genótipo da Matriz, promovendo o “blending” com Reprodutores selecionados, a cada Temporada de Monta, procurando chegar ao “goldblend”, que refletirá o resultado desejado.
Deve-se ressaltar, portanto, que o Planejamento Genético é um processo, primordialmente, dinâmico, tanto no que se reporta à sua seqüência, quanto ao que se refere ao uso de seus diversos componentes genéticos, a cada Temporada de Monta.
Importante ressaltar que a “goldblend” poderá ser alcançada logo na primeira tentativa do “upgrade” da Matriz em foco com o Reprodutor selecionado.
Portanto, esta é a razão do nome de nossa Consultoria, objetivando o melhor resultado, a partir de cada Matriz em foco, resultando na melhor qualificação do “bloodstock” de um Haras para o qual esteja sendo desenvolvido o Planejamento Genético.

INTRODUÇÃO

O caminho mais curto mas, sobretudo, o mais certo e consistente para à “goldblend”, é o Planejamento Genético, que procura estabelecer o melhor cruzamento (“cross”), a partir do Genótipo e do Fenótipo da Matriz em foco, em que se procura o melhor “encaixe” genético (Genótipo) e físico (Fenótipo) para o Produto que está sendo projetado a partir do “cross” com o Reprodutor selecionado.
Desta forma, o Planejamento Genético é o instrumento fundamental para que se alcance a desejada “goldblend”, razão pela qual deve ser elaborado por um “expert” em conhecimento, experiência e intuição, usualmente, conhecido como Hipólogo, um estudioso e pesquisador do PSI, em todos os sentidos.
Raramente há a convergência entre a figura do Criador e do Hipólogo, sendo o caso mais célebre da real existência dessa convergência, ocorreu com o Mago, Federico Tesio, enquanto notáveis Criadores da história do Turfe, quase sempre, contaram com o apoio de Hipólogos, como pode ser constatado no excelente livro de Peter Willett, “Makers of the Modern Thoroughbred”.
Por melhor que seja elaborado, o Planejamento Genético não elimina totalmente um Fator primordial na concepção de um PSI, ou seja o Fator SORTE pois, apesar dos melhores componentes genéticos adotados por um Planejamento Genético, não temos como interferir no arranjo da localização (locus) dos genes, inclusive de eventuais genes recessivos, na formação do cromossomo que, em seu conjunto, constituirão a estrutura físico-orgânica do PSI em formação.
Não é segredo que a Genética é uma ciência inexata e eu acrescento, imprevisível, mas, sem dúvida, tendenciosa, o que justifica os estudos e pesquisas de algumas pessoas, no caso do PSI, os Hipólogos, que dedicam toda uma vida na tentativa de desvendar os seus segredos, para chegar aos mais expressivos resultados, refletidos em animais com capacidade locomotora acima da média, e chegar aos resultados excepcionais, configurados nos e / ou nas cracks nas pistas de corrida.
Na prática, a intervenção do Hipólogo através de um Planejamento Genético criteriosamente elaborado, em última análise, reduz a influência do Fator Sorte no resultado final que venha a ser obtido, tendo em vista que a ausência do Planejamento Genético ou, pelo menos, deficiente, levará a influência deste Fator aos seus níveis mais elevados (até 100% - total casualidade), enquanto um Planejamento Genético bem estruturado e criterioso, poderá reduzir sua influência da variável Sorte a níveis de até 20 a 40 %, na equação que resultará no Produto Planejado.

TEORIA DAS FILTRAGENS SANGÜÍNEAS SUCESSIVAS

Como tive oportunidade de constar em alguns de meus Artigos, Teorias e Metodologias bem embasadas e consistentes, tiveram importante papel, em suas épocas, para o desenvolvimento do PSI, sobretudo, durante o século 20, muitas das quais com alguns de seus conceitos ultrapassados, pelo avanço que a ciência Genética vem experimentando na atualidade.
O que um Hipólogo que não se contenta com a pura e simples cópia de alguns casos que, às vezes, dão certo, precisa perseguir, é a explicação do porque dão certo, pesquisando para poder ir mais fundo nessas explicações e, desta forma, possa progredir encontrando novos conceitos que permitam aumentar a freqüência de bons e ótimos resultados.
Um bom Hipólogo, necessariamente, não precisa formular uma Teoria / Metodologia para obter bons resultados, mas se suas pesquisas, estudos e análises resultarem em novos conceitos e metodologia que, comprovadamente na prática, vêm alcançando bons resultados, com uma freqüência acima da média, considero fundamental que venha a formular sua Teoria / Metodologia, em prol da continuidade evolutiva do PSI.
Há 37 anos venho estudando, pesquisando, analisando e avaliando a efetiva viabilidade de concluir minha Teoria / Metodologia que, por seu objetivo primordial, deverá ser chamada de Teoria das Filtragens Sangüíneas Sucessivas, já com Metodologia própria para a sua aplicação prática.
Está totalmente concluída? Ainda não, se levarmos em consideração que, em minhas pesquisas, adoto uma sistemática e metodologia que se resume na leitura, análise, interpretação e avaliação dos aspectos e assuntos que têm a haver com minha Teoria.
Em conseqüência, ainda tenho que concluir a leitura de uns poucos livros especializados já adquiridos, para me certificar que meus conceitos e Metodologia, efetivamente, se constituem em algo novo que venham a contribuir para a evolução do PSI, refletida no seu desempenho diferenciado nas pistas de corrida e, posteriormente, na reprodução.

SERVIÇOS OFERECIDOS

1º - Análise e Avaliação do Genótipo e Fenótipo de Matriz;
2º - Seleção de Reprodutores para cada Matriz por Temporada de Monta;
3º - Levantamento Fotográfico e de Vídeo de Matrizes e Reprodutores;
4º - Elaboração de Album integrando Análise de Genótipo e de Fenótipo com Fotos e Vídeos dos Elementos que integram o “Bloodstock” do Haras;
5º - Formação e Atualização do Plantel de Matrizes do Haras;
6º - Acompanhamento das diversas Etapas da Criação do Produto;
7º - Acompanhamento do Programa de Pré-Condicionamento, Doma e Condicionamento Final do Produto;
8º - Elaboração do Manual do Produto com as Informações primordiais para o Treinador do Produto;
9º - Banco de Nomes para os Produtos.