quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS

Aos LEITORES do BLOG da CONSULTORIA GOLDBLEND

Um NATAL com PAZ e SAÚDE e um ANO de 2011 PRÓDIGO de REALIZAÇÕES e VITÓRIAS é o que lhes DESEJA

Orlando Lima

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 10

Chegamos à 4ª e última Etapa do Planejamento Genético, cujas Atividades Básicas convergem para o CONDICIONAMENTO INICIAL, a DOMA e o CONDICIONAMENTO FINAL do PRODUTO.
Trata-se da Etapa envolvendo a mais agregada das Atividades incorporadas ao Planejamento Genético propriamente dito, sendo incorporada devido ao simples fato de que estou convicto de que, se não for fiel e adequadamente cumprida, poderá colocar por água abaixo todo o empenho, esforço e despesas realizadas com as três Etapas anteriores.
Esta Etapa só foi conscientizada recentemente e, assim mesmo, só pelos Criadores do PSI que criam para correr para suas próprias cores.
O s Criadores Comerciais, ou seja, os que criam o PSI para que sejam comercializados, sobretudo, em Leilão e, desta forma, usualmente, seus Produtos são comercializados antes de passarem pelas Etapas de Condicionamento e Doma que, em última análise, envolve um certo risco.
Neste caso, estas Etapas deveriam ser cumpridas pelos Proprietários que compraram os Produtos inéditos.
Normalmente, para realizar esta Etapa adequadamente, é importante que seja iniciada por volta dos 18 meses, preferencialmente, com movimentos suaves num ANDADOR, elétrico ou não.
A distância, intensidade e tempo dos movimentos no Andador, devem começar de forma muito suave e, gradativamente, sendo aumentados, sem causar qualquer sinal de "stress" no jovem Produto, e sempre para ambos os lados.
Na ausência de um Andador, estes exercícios iniciais devem ser realizados num REDONDEL, com diâmetro adequado, com cerca de 22 metros, adotando-se os mesmos procedimentos, em igual intensidade, dos que seriam praticados no Andador.
Quando possível, pode-se realizar tais movimentos iniciais, intercalando-se Andador e Redondel.
O tempo de duração desta fase inicial do Condicionamento vai depender da reação do Produto aos exercícios e da observação de um Controlador experiente, que possa avaliar, com precisão, quando esta fase deverá ser concluída.
Esta fase inicial destina-se, fundamentalmente, a preparar a Estrutura Muscular, sobretudo, de sua Musculatura DORSAL, para receber o Peso do DOMADOR, na 2ª fase desta Etapa, ou seja, da DOMA propriamente dita.
A Doma deve ser executada por um Profissional, preferencialmente, com comprovada experiência e com uma virtude de fundamental importância, a PACIÊNCIA.
O tempo de duração desta fase, vai depender, exclusivamente, da reação / assimilação do Produto e da avaliação do Domador, considerando o Produto apto para enfrentar a próxima fase desta 4ª Etapa do Planejamento Genético, ou seja, o Condicionamento Final.
Antes de iniciar a movimentação desta fase, deve-se tomar o indispensável cuidado de radiografar os JOELHOS do Produto, para verificar se estão devidamente "fechados".
Constatada esta condição, o Condicionamento Final pode ser iniciado com TROTES e GALOPES intercalados, como sempre, iniciando com distâncias curtas e intensidade suave, que, gradativamente, deverão ser aumentadas e intensificadas.
Havendo a possibilidade de se contar com o recurso de uma PISCINA apropriada, os exercícios de pista deverão ser intercalados com execícios na piscina, para aumentar sua CAPACIDADE AERÓBICA, de fundamental importância para o seu futuro nas pistas de corrida.
Na falta da piscina, o que ocorrerá com muito mais frequência, os exercícios de Trote e Galope em pista, de alguma forma, deverão suprir, pelo menos parcialmente, os benefícios do uso da piscina, sendo importante que os Galopes sejam bem Ritmados e Coordenados com a Respiração do Produto.
Nesta 3ª fase da 4ª Etapa, deve ser observada a Mecânica de Movimento do Produto que, sendo bem interpretada, poderá antecipar algum prognóstico de seu futuro desempenho nas pistas de corrida.
Este aspecto, na realidade, é bem difícil de ser corretamente avaliado e só um "expert" no assunto poderá concluir com precisão sobre a efetiva possibilidade do rendimento do Produto nas pistas, desde que não haja interferência de outros fatores que poderão prejudicar sua Mecânica de Movimento, dependendo, ainda, do tipo de pista em que se ajustará melhor.
O tempo de duração desta fase, a final da Etapa de Condicionamento, dependerá de uma avaliação precisa e complexa do Observador e Controlador do desenvolvimento desta 4ª Etapa do Planejamento Genético do Produto, liberando-o para o TREINADOR, devidamente apto e capacitado para enfrentar, sem maiores dificuldades e problemas, o rigor dos Treinamentos de pista que antecederão sua estréia nas pistas de corrida.

sábado, 18 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 9

Damos início à 4ª Etapa do Planejamento Genético que, assim como a 3ª Etapa, pode ser conceituada como uma Etapa Agregada às duas Etapas iniciais do Planejamento Genético propriamente dito.
Esta Etapa refere-se ao DESENVOLVIMENTO do PRODUTO PLANEJADO, a partir de seu Desmame, portanto, do afastamento definitivo de sua Mãe, até completar 14 a 16 meses, quando deverá ter início a próxima Etapa de seu Planejamento Genético.
Para o adequado Desenvolvimento Físico do Produto, torna-se de fundamental importância, primordialmente, as CONDIÇÕES NATURAIS do Local e do Haras propriamente dito, envolvidos pelo Meio Ambiente que exercerá profunda e decisiva influência na QUALIDADE do Desenvolvimento do Produto, sobretudo, agregando qualidade à formação de seu Fenótipo, cuja Estrutura NEURO-ÓSSEO-MUSCULAR foi forjada pelas duas Etapas iniciais do Planejamento Genético.
O Haras reúne as condições naturais constantes do Meio Ambiente do Local onde está inserido, refletido, sobretudo, no CLIMA - SOLO - ÁGUA, os três elementos essenciais para o seu Desenvolvimento, aos quais devem ser agregadas as atividades próprias de um MANEJO adequado para as características do Meio Ambiente do Local.
Usualmente, o CLIMA deve se caracterizar como TEMPERADO para FRIO, mas com boa incidência de INSOLAÇÃO, que age como combustível para a energização da mithocondria, ou seja, a potencialização do núcleo celular dos cromossomos que irão formatar o Fenótipo do Produto.
As Estações, preferencialmente, devem ser bem definidas, para que o Criador possa programar com antecedência a exploração adequada dos elementos que florescem nas diversas Estações do ano.
O SOLO, como não poderia deixar de ser, se constitui no elemento primordial da Alimentação natural do Produto, devendo fornecer os nutrientes básicos indispensáveis ao adequado ao seu Desenvolvimento e, como tal, deve se apresentar como um "mixed" de GRAMÍNEAS e LEGUMINOSAS, adequadas ao regime do Clima do local.
O fundamental, entretanto, é que o Solo seja periodicamente avaliado, para se conhecer sua composição, sobretudo, a participação básica de Calcio e Fósforo, que deve se apresentar na proporção de duas moléculas de Calcio para uma de Fósforo.
Evidentemente, o SOLO deve ser monitorado por um Engenheiro Agrônomo com experiência em Haras para Criação do PSI.
Assim como o Solo, a ÁGUA deve seroferecida em Quantidade e Qualidade adequadas, devendo ser periodicamente monitorada para que se tenha conhecimento de sua composição, sobretudo, na participação do Calcio e Fósforo, na mesma proporção vista para o Solo.
Por melhor que sejam as condições naturais oferecidas pelo Haras, sempre há o que suplementar e complementar.
A variedade de Rações Balanceadas, Suplementos e Complementos disponíveis no mercado é expressivamente ampla, sendo direcionadas para diversas finalidades específicas.
Assim sendo, é preciso saber com exatidão as deficiências das Condições Naturais oferecidas pelo Haras, para que a suplementação e complementação sejam promovidas na medida do necessário. Torna-se evidente que quanto mais deficiente forem as Condições Naturais oferecidas pelo Haras, mais intensa e variada terá que ser sua suplementação e complementação e, consequentemente, o CUSTO para uma adequada Criação de PSI será mais alto.
Outro aspecto de primordial importância para uma Criação de PSI envolvendo o Solo, refere-se ao ESPAÇO disponível e a consequente divisão de PIQUETES por onde serão distribuídas as Matrizes e seus rrespectivos Produtos, permitindo o indispensável rodízio de Piquetes.
O Espaço disponível é de capital importância para que, desde cedo, os Produtos possam expandir seus exercícios naturais, refletidos em seus galopes de recreação realizados nos Piquetes.
Aqui reside um dos principais problemas para o Criador do PSI, ou seja, uma tendência muito nítida para a SUPERLOTAÇÂO, a inimiga Nº 1 para uma adequada QUALIDADE da Criação do PSI, devendo a LOTAÇÂO do Haras ser avaliada por um Engenheiro Agrônomo especializado na Criação do PSI, que dependerá da qualidade das Condições Naturais e do Espaço Disponível oferecidos pelo Haras.
A maximização da Qualidade da Criação do PSI, no que diz respeito às Condições Naturais oferecidas pelo Haras, seria a Criação realizada em dois Meio Ambientes distintos mas Complementares, para que o Produto possa usufruir de um espectro mais amplo de Benefícios proporcionados pelos dois Meio Ambientes, pelo período que permanessam nos Haras, no caso, até os 18 meses de vida.
Reconheço, entretanto, que esta possibilidade, na prática, é muito difícil de ser realizada.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 8

Após ter selecionada a Matriz (1ª Etapa), selecionado os Reprodutores mais adequados para a Matriz (2ª Etapa), chegamos à 3ª Etapa que se reporta ao período entre a Constatação da Prenhez até o momento do Desmame do Produto Planejado.
Uma vez servida pelo Reprodutor selecionado, a atenção deve se voltar, num primeiro momento, para a constatação da PRENHEZ.
Certificada a prenhez, toda a atenção deve se voltar para o período de GESTAÇÃO, que deve ser acompanhada, em toda a sua extensão, por um eficiente esquema de assistência, comandado por Veterinário com experiência na Criação do PSI.
A Gestaçao deve ser tranquila, monitorada para que se possa registrar tanto os aspectos positivos, quanto e, sobretudo, os negativos, para que sejam avaliados e possam contribuir sobre a continuidade da Matriz no Plantel do Haras, sendo integrados ao processo de "culling", fundamental para a decisão do futuro aproveitamento da Matriz.
O MANEJO da Matriz, tanto na Cocheira, quanto no Campo, é da maior importância para que seja assegurada uma Gestação tranquila, sem maiores problemas.
Há dois inimigos de peso para uma Matriz no período de Gestação, ou seja, a ABSORÇÂO do feto e o ABORTO, que acaba pondo fim à Gestação em andamento.
Cuidados especiais devem ser concedidos à ALIMENTAÇÃO da Matriz, fator de capital importância para o adequado desenvolvimento intra uterino do Produto.
A Alimentação natural e agregada da Matriz, complementada por Rações balanceadas, assim como, Complementos e Suplementos que se fizerem necessários e sinalizados pelos exames que deverão ser realizados periodicamente, para avaliar o avanço da Gestação, serão de fundamental importância, tanto para a Saúde da Matriz, quanto para o Produto nascido, durante o período da AMAMENTAÇÃO, promovendo a sua adequada proteção natural contra eventuais doenças que possam ocorrer nesse período, ao mesmo tempo em que proporcionará o seu adequado desenvolvimento FÍSICO e ORGÂNICO.
A fonte decisiva e única para que este desenvolvimento ocorra naturalmente é o ALEITAMENTO na QUANTIDADE e QUALIDADE ideais.
Outro aspecto de igual importância para o adequado desenvolvimento do Produto, está refletido nos cuidados, sob todos os aspectos, dispendidos pela Matriz para com seu Produto, que pode ser resumido como INSTINTO MATERNAL.
Outro aspecto de capital importância refere-se aos procedimentos que envolvem o NAsCIMENTO propriamente dito do Produto, assim como, o Fenótipo e correção de seus APRUMOS.
Todos estes aspectos devem ser monitorados e avaliados pelo processo do "culling" e respectivo "Index Program", permitindo uma AVALIAÇÃO mais precisa, ao final de algumas Temporadas, sobre o aproveitamento da Matriz no Plantel do Haras.
O período de Amamentação ideal pode se situar entre 4 e 6 meses, findo o qual deverá ocorrer o DESMAME, segundo um procedimento que seja o menos traumático possível.
Com o Desmame do Produto, fica concluída esta 3ª Etapa do Planejamento Genético, que deve ser considerada como uma Etapa AGREGADA, pois o acompanhamento por parte de quem o elabora é menos intenso e participativo, pois depende fundamentalmente de outros Profissionais, ficando mais vinculado ao acompanhamento do Processo seletivo do "culling" e respectivo "Index Program".

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 7

A partir de meados da década de 90, uma nova "Bloodline" passou a se impor no âmbito da Criação internacional, sobretudo na Criação norte americana do PSI, ou seja, a pontuada por Mr. PROSPECTOR, e a incidência de Duplicações em descendentes de NORTHERN DANCER e Mr. PROSPECTOR, se intensificou de tal forma que passou a colocar em risco Linhagens / "Bloodlines" / Alinhamentos que, ao longo do século 20, contribuíram decisivamente para a evolução do PSI.
Para aumentar, ainda mais, a adoção destas duas "Bloodlines", ficou explícito que as duas combinavam muito bem entre si, proporcionando o mais recente "nick" da Criação inernacional do PSI, na realidade, um "nick" de duas mãos.
Os efeitos da massificação da adoção dos descendentes dessas duas "Bloodlines", vem intensificando gradativa e rapidamente a nefasta figura genética da CONSANGUINIDADE, com a consequente perda do VIGOR HÍBRIDO inerente ao caldeamento das raças equinas que deram origem ao PSI e os resultados negativos desta prática já são bem visíveis, particularmente na Criação norte americana do PSI, onde a grande maioria de seus melhores Produtos, sequer, conseguem terminar sua campanha dos 3 anos e, consequentemente, a campanha dos 2 anos assumiu uma valorização sem precedentes na história da Criação norte americana.
Em razão desses aspectos, o Sistema "outcross", que atua como uma espécie de antídoto contra a Consanguinidade, passou a ter um papel importante e oportuno para se amenizar esta tendência de consequências desastrosas para a Criação do PSI.
De qualque forma, não se pode radicalizar, quando nos referimos à Criação do PSI e, sempre que as condições disponíveis para um criterioso Planejamento Genético permitam, inbreedings e linebreedings podem e devem ser realizados.
Além disso, como vimos anteriormente, os Fatores, "Rasmussen" e "X" e o "Balanced Inbreeding", têm sua aplicação prática através da Duplicação de Ancestrais.
O grande problema que a Criação mundial do PSI está enfrentando neste momento, refere-se à extinção de importantes e fundamentais Linhagens / "Bloodlines" / Alinhamentos, dificultando a adoção do Sistema "outcross", sobretudo quando usamos, para fins de análise, pedigress estendidos até a 6ª Geração, sempre que a adoção do Sistema "outcross" seja oportuna e adequada.
Portanto, a prática de um dos dois Sistemas depende, fundamentalmente, das condições disponíveis por ocasião do desenvolvimento desta Etapa do Planejamento Genético.
Esta Etapa do Planejamento Genético que, efetivamente, trata da seleção dos Reprodutores mais adequados para servir a Matriz em foco, em última análise, se confunde com o Planejamento Genético propriamente dito e só após alguns anos de continuada Pesquisa e Análise, é que acabei por agregar as demais Etapas que integram e complementam o Planejamento Genético como um todo, em toda a sua extensão.
Por 38 anos venho desenvolvendo Pesquisas sobre esta Etapa do Planejamento Genético e tenho consciência que devo continuar pesquisando e atualizando meus conhecimentos, num processo dinâmico, que não para de evoluir com o constante avanço da Ciência da Genética, voltado para o conhecimento da estrutura genética dos procedimentos que integram o Planejamento Genético.
A Genética não é uma Ciência exata, e no caso específico do Puro Sangue Inglês, é cercada pela IMPREVISIBILIDADE dos resultados planejados mas, ao mesmo tempo, é TENDENCIOSA, o que proporciona um aumento expressivo na probabilidade de acêrto, quando esta Etapa do Planejamento Genético é criteriosamente elaborada.

Continua......

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 6

Dando sequência a esta 2ª Etapa do Planejamento Genético, é importante conceituar alguns aspectos primordiais do Sistema de Duplicações em Ancestrais.
A Duplicação pode ocorrer, inclusive, com uma tripla, ou até mesmo, múltipla participação de um determinado Ancestral.
A Duplicação pode ocorrer no âmbito de um mesmo Segmento, Paterno ou Materno, ou seja, CONVERGENTE a um mesmo Segmento, Paterno ou Materno, de um PSI em foco e, na prática, a força deste tipo de Duplicação é muito reduzida.
A Duplicação que levo em consideração na análise de um Genótipo de um PSI, é a que ocorre em ambos os Segmentos, Paterno e Materno, ou seja, a Duplicação CONVENCIONAL / CLÁSSICA, a que, efetivamente, vai amplificar as características genéticas positivas e / ou negativas do Ancestral que está sendo duplicado, seja na forma do INBREEDING (até a 4ª Geração, inclusive), seja na forma de LINEBREEDING (envolvendo a 5ª e / ou 6ª Geração).
Uma das Teorias mais importantes do século 20, para a Criação do PSI, foi a defendida por Sir Rhys Llewellin, conhecida como "INTERNATIONAL OUTCROSS", da qual, dependendo das condições disponíveis para o Planejamento Genético, sou adepto, pois, em última análise, é uma prática que possibilita aumentar a intensidade do Vigor Híbrido do PSI, predicado cada vez mais difícil de se encontrar num PSI, pelo menos em nível aceitável.
Em sua essência, o "international outcross" reflete um Genótipo que exibe um Cenário Genético isento de Duplicações em Ancestrais, composto por Alinhamentos típicos de, pelo menos, dois diferentes países, localizados em cada um dos Segmentos do Genótipo em foco.
O grande Hipólogo John Aiscan, na década de 80 e 90, defendia, ardorosamente o Sistema "outcross" de Crição do PSI, pois a incidência na Duplicação em descedentes de NORTHERN DANCER estava ficando alarmante, e citava a Criação brasileira como o maior baluarte na América do Sul para a preservação de Linhagens e "Bloodlines" distintas de NORTHERN DANCER.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 5

Dando sequência à 2ª Etapa do Planejamento Genético, que tem por objetivo selecionar os Reprodutores mais adequados para a Matriz em análise, chegamos ao ponto mais complexo desta Etapa, exatamente, a que procura os "ENCAIXES GENÉTICO E FÍSICO" do Genótipo e Fenótipo da Matriz com o Genótipo e Fenótipo dos Reprodutores que, através dessa análise, proporcionam, nas condições disponíveis, o melhor "encaixe" com a Matriz em foco.
Para tanto, sob o aspecto do Genótipo, torna-se indispensável conhecer a Linhagem de Referência e respectivas "Bloodlines" / Alinhamentos da "high line", "middle line" e "bottom line", que constituem a base do pedigree, tanto da Matriz, quanto dos Reprodutores que serão selecionados, refletindo as características genéticas do Produto Planejado.
Neste aspecto, ainda, torna-se de fundamental importância, levar em consideração a decisão sobre o Sistema de Criação mais adequado ao ajuste de Genótipos da Matriz e do Reprodutor, ou seja, o Sistema "OUTCROSS", caracterizado pela ausência de duplicações em Ancestrais, seja num pedigree de 5ª ou de 6ª Geração, ou pelo Sistema das DUPLICAÇÕES em Ancestrais, que se apresentará sob a forma de "INBREEDING", quando a duplicação ou duplicações ocorrem até a 4ª Geração, inclusive, ou sob a forma de "LINEBREEDING", quando a duplicação envolve a 5ª e / ou 6ª Geração.
Recentemente, foram introduzidos valiosos instrumentos, envolvendo o campo das duplicações, conhecidos como Fatores que, comprovadamente, prestam expressivo apoio para decisões, no âmbito do Planejamento Genético, sobre o Reprodutor ou Reprodutores que melhor se ajustem ao Genótipo da Matriz em análise.
Tais instrumentos, de uma forma geral, apresentam conceitos e consecução prática de certa complexidade, alguns com Livros inteiros destinados à sua explicação e aplicação.
Os mais conhecidos e adotados, quando possível, são o "Rasmussen Factor" (RF), o "X Factor" (XF) e, mais recentemente, o Fator Mitocondrial, refletido no "Balanced Inbreeding", entre outros que, muitas vezes se confundem com Teorias e / ou Metodologias que, tradicional e historicamente, vêm sendo adotados desde o início do século 20.
Para não confundir o Leitor, vamos conceituar superficialmente cada um destes três importantes Instrumentos para um Planejamento Genético criteriosamete elaborado.
O "Rasmussen Factor" (RF) ocorre quando uma Matriz duplicada é representada no pedigree através de dois Produtos distintos.
O "X Factor", na realidade, tem na duplicação o aumento da probabilidade da transmissão do Cromossomo X, responsável pelo "big heart" (coração de grande porte) que, naturalmente, aumenta a probabilidade de ótimas performances, nas pistas de corrida, dos Produtos portadores do citado Cromossomo X.
O Fator Mitocondrial refere-se ao potencial energético do Núcleo Celular que, em boa parte, pode ser viabilizado através da duplicação de irmão e irmã próprios, conhecido como "Balanced Inbreeding".
Sabemos, e eu próprio utilizo, Programas para Computador que facilitam a identificação das características genéticas e destes Fatores, mas que não são suficientes para um adequado Planejamento Genético que, em última análise, dependerá, fundamentalmente, do CONHECIMENTO, da INTUIÇÃO e da INTERPRETAÇÃO do Quadro Genético que se apresenta a cada Simulação realizada entre a Matriz em análise, e cada um dos Reprodutores selecionados para aferição genética do Produto resultante dessa análise.
O Sistema "outcross", com a ausência ou tendência para ausência de duplicações em Ancestrais exibidas no Genótipo de um PSI, portanto, apresentando uma diversidade maior de Linhagens / "Bloodlines" / Alinhamentos, o que reflete um padrão mais elevado do Vigor Híbrido (Consistência e Resistência) do PSI.
Já o Sistema das Duplicações em Ancestrais (Inbreedings e Linebreedings), quando proliferam num Genótipo, e quando se multiplicam concentrados em determinados e poucos diversificados Ancestrais, por um lado podem fortificar a presença de Ancestrais expressivos e oportunos num determinado PSI Planejado, mas, por outro lado, quando em doses exageradas, podem contribuir para elevar o nível de CONSANGUINIDADE, fator muito prejudicial para o nível do Vigor Híbrido do PSI Planejado.
Em última análise, o Sistema "outcross", quando possível, e os Genótipos analisados assim o permitam, não tem contra indicação, enquanto o Sistema das Duplicações, se não for bem manipulado, por pessoas que tenham o conhecimento necessário para tirar dele aspectos genéticos positivos, pode resultar num sério problema para o Produto Planejado, resultante da análise dos Genótipos da Matriz e dos Reprodutores selecionados para servirem a Matriz em análise.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 4

Chegamos à 2ª Etapa do Planejamento Genético, que se refere à seleção dos Reprodutores mais adequados para a Matriz que está sendo analisada.

Assim sendo, usualmente, o ponto de partida é o Genótipo e o Fenótipo da Matriz.

Através da análise do Genótipo da Matriz, em primeiro lugar, devemos identificar a Linhagem de Referência e respectiva "Bloodline" / Alinhamento de seu Alinhamento Masculino Paterno, refletida em sua "high line" (Linha Alta de seu pedigree) e de seu Alinhamento Masculino Materno, correpondente à sua "middle line" (Alinhamento Masculino de seu Avô Materno - Linha Intermediária de seu pedigree).

Quando Reprodutores pontuais situados na "high line" e na "middle line", com frequência acima da média, assinalam uma efetiva afinidade entre si, costuma-se dizer que estabeleceram um "nick" e o resultado pode ser avaliado pelo bom desempenho dos Produtos gerados por este entrosamento genético nas pistas de corrida.

O terceiro momento desta análise refere-se à avaliação do nível de classicismo da Produção da Família Materna da Matriz em pauta, pontuada pela sequência de suas Mães (usualmente até a sua 4ª Mãe), delineando o perfil de sua "bottom line" (Linha Baixa de seu pedigree), avaliando-se as performances obtidas pelos Produtos gerados por cada uma delas, em Provas de Grupo, Provas de Listed Race (LR) e Provas Especiais (PE) e Handicaps (H), complementando-se com a identificação da Família Materna, em conformidade com a Tabelas de Bruce Lowe / Capt. Bobinski.

Esta avaliação é da maior importância para se avaliar o potencial de uma Potranca, para prospecto como futura Matriz que está diretamente correlacionado com nível de classicismo obtido pelos Produtos gerados por suas quatro Mães.

Muitas vezes, a sequência da Produção clássica pode ser interrompida, mas é retomada pela Mãe seguinte (em direção ao Produto) e a sequência clássica continua até a Mãe e / ou Avó Materna do Produto.

Em situações de exceção, a Potranca sem Mães com produção de nível clássica, pode se tornar o ponto de partida de um Ramal com Produção de bom nível de classicismo.

Assim sendo, o primeiro passo da análise do Genótipo da Matriz deve conjugar a conclusão analítica destes três primeiros passos para identificar as origens genéticas pontuadas em suas "high line", "middle line" e "bottom line" e a conjugação desses três Alinhamentos da Matriz propiciará a avaliação de seu Alcance Estamínico e a base para a avaliação mais adequada para o omais provável Alcance Estamínico do Produto Planejado.

Devemos entender o conceito de Alcance Estamínico como a distância ou faixa de distâncias em que o PSI produzirá suas melhores performances, em determinado tipo de pista (grama, areia e / ou sintética).

O Alcance Estamínico da Matriz será um indicativo básico de fundamental importância, para esta Etapa do Planejamento Genético, no momento em que for comparada com o Alcance Estamínico dos Reprodutores analisados para servir a Matriz em análise e, consequentemente, projetar o Alcance Estamínico do Produto Projetado.


Continua.....

domingo, 5 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 3

Dando continuidade à 1ª Etapa do Planejamento Genético, vamos abordar a segunda vertente da Seleção das Matrizes de um Haras.
Trata-se do Planejamento Genético a partir de um Plantel de Matrizes já existente.
Na realidade, não sendo detectados problemas de ordem biológica, temos que analisar se as Matrizes tiveram a real possibilidade de mostrar o seu potencial genético, refletido em Produto ou Produtos que, eventualmente, tenham gerado.
Temos que verificar se seus Produtos foram planejados adequadamente, sob critérios adequados para um efetivo Planejamento Genético, que raramente é utilizado e quando é adotado, muitas vezes, não é de forma adequada.
Há que se analisar, detalhadamente, cada Matriz, tanto em seus aspectos genéticos, quanto físicos, e se foram servidas por Reprodutores selecionados que, de alguma forma, proporcionaram o indispensável "encaixe genético e físico" com o Genótipo e Fenótipo da Matriz, atividade fundamental do Planejamento Genético.
Analisar, também, eventuais resultados obtidos nas pistas de corrida por seus Produtos.
Analisar o comportamento da Matriz durante a Gestação e após o nascimento do Produto, durante o período de Amamentação.
Analisar o Fenótipo do Produto desde o seu nascimento e por todo o período de seu desenvolvimento até deixar o Haras, para verificar eventuais desvios e distorções de Aprumos.
O procedimento mais antigo e eficiente para se avaliar o comportamento da Matriz, é o chamado "Culling", que deve ser integrado ao "Index Program" que, em última análise, é a quantificação, por um Sistema de Pesos Ponderados de diversos aspectos definidos junto ao Criador do PSI, culminando com Notas que balizarão a consolidação do aproveitamento ou descarte da Matriz analisada.
O Criador deve ter sempre em mente que: "A QUANTIDADE é a inimiga nº 1 da QUALIDADE" e, assim sendo, deve se certificar junto a um Engenheiro Agrônomo, especialista em Haras de PSI, a real capacidade de lotação de seu Haras, para evitar a superlotação.
A consequência dessa atuação do Planejamento Genético será o de promover uma constante atualização de seu Plantel de Matrizes, descartando as Matrizes problemáticas e ingressando com novas Matrizes, objetivando elevar o padrão da qualidade genética e física de seu Plantel.
Não considero como decisiva a campanha de Éguas nas pistas de corrida, pois a história nos mostra um grande número de notáveis Matrizes, em âmbito da Criação internacional do PSI, que apresentaram modestas ou pífias campanhas, ou mesmo, que não chegaram sequer a correr.
Desta forma, esta Etapa do Planejamento Genético deve ser repetida sucessivamente, até que se tenha alcançado o patamar de qualidade desejada do Plantel de Matrizes.
A preocupação fundamental do Criador ao adquirir Matrizes, deve ser direcionada ao nível de classicismo da Produção de sua Família Materna e, desta forma, na continuidade do Planejamento Genético, incorporar Fêmeas estratégicas nascidas do Planejamento Genético que venha sendo realizado.
Trata-se de um processo dinâmico que deve ser realizado a cada Temporada de Monta e como resultado do Planejamento Genético que vai sendo realizado a cada Temporada.
Concluindo esta Etapa de fundamental importância do Planejamento Genético de um Haras de PSI, através das constantes avaliações do comportamento das Matrizes que integram seu Plantel, deve ser realizada por Pessoas especializadas que, efetivamente, possam obter os resultados desejados para o Haras que estiver praticando o Planejamento Genético nesta Etapa específica.

Continua......

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 2

Esta 2ª Parte da série sobre o Planejamento Genético, está destinada à 1ª Etapa do Planejamento propriamente dito, que trata, possivelmente, da Etapa mais básica e importante para um Criador comprometido com a QUALIDADE de sua Criação, ou seja, a Formação, Montagem e Atualização do Plantel de Matrizes de um Haras.
Para quem vai conduzir esta Etapa do Planejamento Genético, seu trabalho e desafio pode se apresentar sob duas vertentes bem distintas.
A primeira vertente refere-se à implantação de um novo Haras, de um novo Criador, que terá o privilégio de poder selecionar Éguas que serão suas futuras Matrizes, e / ou Matrizes que já estejam exercendo sua Atividade Reprodutiva.
Esta formação inicial do Plantel de Matrizes requer um profundo conhecimento dos meandros genéticos refletidos nos Genótipos das Éguas / Matrizes que venham a ser selecionadas para integrar esse Plantel, que será base que influenciará decisivamente a trajetória de sua Criação do PSI, ao longo do tempo.
Esta seleção, necessaraimente, terá que ser dinâmica, no sentido de que, permanentemente, deverá ser atualizada, sempre procurando elevar o padrão Genético e Físico de seu Plantel de Matrizes, em conformidade com as oportunidades que apareçam ao longo da trajetória de sua Criação, o que requer um conhecimento apurado e experiente de quem esteja conduzindo este procedimento de fundamental importância para que a Criação alcance os resultados desejados, com a frequência adequada, ao longo de sua trajetória.
O privilégio para o Criador que está iniciando sua Criação refere-se à liberdade que terá desde o início de sua Criação, para selecionar as Éguas / Matrizes que atendam ao seu conhecimento técnico e às suas possibilidades financeiras.
As varíaveis para o êxito na realização dessa Etapa são inúmeras, muitas delas complexas, e como citei acima, dependem fundamentalmente, do conhecimento e do aproveitamento das oportunidades que apareçam ao longo da trajetória da Criação.
Considero de fundamental importância que a seleção inicial das Matrizes leve em consideração, no que se refere aos seu Genótipo e Fenótipo, a efetiva possibilidade de conseguir um adequado "encaixe genético e físico" com Reprodutores a que tenha acesso, preferencialmente, que estejam sediados em Haras próximos ao Haras em que suas Matrizes estejam sediadas.
Outro aspecto que deve ser destacado, sobretudo para o Criador que crie para correr seus Produtos, sem a preocupação primordial com aspectos Comerciais, envolvendo sua venda.
Também devemos destacar, nesta Etapa básica e fundamental para a criação do PSI, que não deve ser decisivo o nível de Classicismo das Matrizes selecionadas, pois a História do Turfe, a nível mundial, assinalam Matrizes excepcionais que apresentaram modestas Campanhas nas Pistas, ou até mesmo, sequer chegaram a correr.
A Matriz diferenciada, de Produção excepcional, é o elemento mais raro e difícil de ser encontrado no Turfe, a nível da Criação nacional e internacional, e quando nos deparamos com uma POCAHONTAS, LA TROIENNE, ALMAHMOUD, MUMTAZ MAHAL, ALEGRETTA, URBAN SEA, RISOTA, GOLD MOON, PLUS VITE, entre outras, estaremos diante de autênticas Deusas do Turfe, ao longo de sua História.

Continua.....

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 1

A Criação do Puro Sangue Inglês, no Brasil, na maioria de seus Haras, ainda segue o Sistema do Casuísmo, do Improviso, Circunstancial, sem qualquer Planejamento, de qualquer natureza.
O ponto crucial da Consultoria GOLDBLEND, tem como Serviço primordial o PLANEJAMENTO GENÈTICO, abrangendo um espectro e amplitude de Atividades iniciadas com a seleção das Matrizes que integrarão o Plantel de um Haras, sua preparação para uma Gestação adequada, seleção do Reprodutor mais adequado ao seu Genótipo e Fenótipo, a Criação do Produto dentro dos paradigmas da melhor qualidade possível, seu Condicionamento Inicial, sua Doma e seu Condicionamento Final, até ser entregue ao Treinador, devidamente estruturado em seu Sistema Neuro-Ósseo-Muscular, capacitando-o a absorver sem maiores problemas , Físicos e de Saúde, o rigor inerente ao Treinamento de pista que antecederá a sua estréia.
O Planejamento Genético, desde que criteriosamente elaborado por pessoas com conhecimento, experiência e dedicação, aumentará expressivamente a probabilidade de que bons resultados sejam alcançados, diminuindo a influência da IMPREVISIBILIDADE típica da Genética, assim como, da influência do fator SORTE, na formação da Estrutura Cromossômica do Produto Planejado, e consequentemente no resultado pretendido por um criterioso e bem elaborado Planejamento Genético.
Desta forma, no meu julgamento, mas amplamente constatado, o Planejamento Genético é um Instrumento de fundamental importância para os Criadores comprometidos com a QUALIDADE de suas respectivas Criações e, em conformidade com a expressiva dinâmica que envolve a evolução de um Procedimento criatório, deve evoluir ao longo do tempo, acompanhando novas tecnologias que envolvem a Criação do PSI.
O Planejamento Genético, entendido em toda a sua extensão e evolução, não irá certificar 100%, os bons resultados pretendidos para os Produtos resultantes do Planejamento mas, certamente, irá aumentar consideravelmente a probabilidade para se obter, com a frequência adequada, Produtos que venham alcançar bons resultados nas pistas de corrida e, posterior e eventualmente, bons resultados em suas Atividades Reprodutivas.
O Planejamento Genético bem elaborado, reduzirá substancialmente as decepções inerentes às performances do PSI, sobretudo dos concebidos sem Planejamento Genético, ou através de um Planejamento Genético inadequado, ao mesmo tempo em que aumentará a satisfação pelos bons resultados alcançados, com a frequência adequada, do PSI concebido sob a égide de um Planejamento Genético bem elaborado.
Em última análise, o Planejamento Genético é um efetivo instrumento que aumentará a probabilidade de transformar sua DESPESA com o PSI, num possível INVESTIMENTO, proporcionando RETORNO, refletido na SATISFAÇÃO dos resultados alcançados e, possivelmente, no aspecto financeiro.

Continua.....

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

BLOG REATIVADO

Após 7 meses sem a Postagem de novas Matérias sobre o PSI, por estar elaborando o Planejamento Genético para alguns Clientes, prestando Consultoria para a seleção de Lotes em diversos Leilões realizados no período, continuando a elaboração de uma série de Artigos para o RAIA LEVE, promovendo a interação com interessados na Criação do PSI, estou retornando com a postagem de uma série de Matérias que venham, diretamente, atender aos Objetivos de CRIADORES e PROPRIETÁRIOS do PSI.
Como já tive oportunidade de citar, a CONSULTORIA GOLDBLEND se dispõe a realizar Serviços do total interesse dos Criadores e, também, de Proprietários do PSI, que tornarei a relacionar numa próxima Postagem.
As Postagens iniciais do BLOG foram interrompidas em maio de 2010 e considero importante que os Leitores que voltam a acessar este BLOG, leiam novamente, pelo menos, as Postagens exibidas de março até maio de 2010, pois contém informações oportunas, tanto para Criadores, quanto para Proprietários do PSI.
O BLOG é um instrumento para interação entre o Autor das Matérias e o Leitor, proporcionando uma autêntica troca de idéias. Isto é FUNDAMENTAL!
O pono crucial da CONSULTORIA GOLDBLEND é a elaboração do PLANEJAMENTO GENÈTICO, que considero um instrumento de fundamental importância para conseguir os resultados desejados pelo Criador do PSI.
O Planejamento Genético, na minha concepção, não envolve apenas a análise para encontrar o Reprodutor mais adequado para a Matriz em foco, abrangendo todo o espectro de Atividades a serem realizadas Antes, Durante e Após o nascimento do PRODUTO PLANEJADO.
Por conta da iportância do Planejamento Genético, a próxima Postagem será destinada ao detalhamento das Atividaes que o integram.

sábado, 8 de maio de 2010

O DESPERDÍCIO NA CRIAÇÃO BRASILEIRA DO PSI

Minha formação profissional é a de Economista e um dos aspectos expressivamente abordados em várias das Matérias que estudamos nos quatro anos do Curso, foi como evitar, ou pelo menos amenizar, a nefasta e traiçoeira figura do DESPERDÍCIO, em suas diversas vertentes.
Considero o DESPERDÍCIO um fator que tenda a perseguir pessoas, independentemente do nível de Cultura, da Área de Atuação e da perspicácia dessas pessoas em perceberem situações que envolvem a possibilidade de DESPERDÍCIO.
Não poderia ser diferente no âmbito do Turfe, particularmente, na Criação do PSI, que se apóia numa Ciência inexata e complexa, que é a Genética.
Mais do que nunca, na Criação do PSI, o desperdício é presença marcante e freqüente, seja por absoluta falta de conhecimento do assunto, seja por uma mera questão de vaidade pessoal, o que é perfeitamente compreensível, seja por não acreditar nos conhecimentos dos chamados Hipólogos.
Já no que se refere aos Proprietários que, usualmente, fazem suas aquisições de Produtos inéditos em Leilões, o desperdício encontra-se nas compras por Proprietários que desconhecem o que seja um PSI, seja em seus aspectos genéticos (Genótipos), seja em seus aspectos físicos (Fenótipos), adquirindo animais, muitas vezes, que sequer chegarão a competir.
Nestes casos, tanto Criador, como Proprietário, desconhecem, ou não dão a menor importância a um parâmetro fundamental que, independente da situação econômica de cada um, deveria nortear as decisões, tanto na Criação, quanto na Aquisição do PSI, ou seja, o índice do CUSTO / BENEFÍCIO.
No início da década de 70, quando iniciei minha campanha de 25 anos como Proprietário do Puro Sangue Inglês (PSI), praticamente, não havia qualquer possibilidade de uma orientação profissional que pudesse fornecer uma indicação mais segura para a aquisição de um Produto.
Tudo dependia, exclusivamente, de seus próprios conhecimentos e de sua intuição, de acordo com suas possibilidades financeiras.
A compra de um jovem e inédito PSI, em sua maioria quase absoluta, equivalia à compra de um bilhete de loteria em que, muito poucos, darão algum tipo de retorno e, apenas um, a cada Geração, será o líder de sua Geração, liderança esta que, ao longo de sua campanha nas pistas de corrida, poderá trocar de mãos algumas vezes.
Tudo isto, sem contar o relevante fato de que alguns dos Produtos, usualmente bem qualificados, genética e fisicamente, que são reservados por seus Criadores para defenderem suas cores nas pistas de corrida.
A partir da década de 80, foi surgindo a figura do Agente, um especialista na seleção de Produtos jovens e inéditos, de importância fundamental para o Proprietário que não reúna os conhecimentos mínimos necessários e indispensáveis, para poder tomar a iniciativa de uma compra racional e acertada.
Devemos alertar, entretanto, que, por melhor credenciado que seja, o Agente nem sempre acertará na seleção dos Produtos para seus Clientes, mas a probabilidade de comprar um bom Produto, sem margem para dúvidas, será quase que total, se comparada com a compra realizada ao sabor do acaso, de uma reação emocional, ou de alguma presunção sem qualquer fundamentação técnica.
O que ocorre na prática, é que o Proprietário terá que ser adotado da perspicácia e intuição para escolher o Agente adequado para suas aquisições, seja em Leilões, seja diretamente nos Haras que comercializam seus Produtos.
O Agente, na realidade e em última análise, é um comerciante que facilita ao Proprietário, o acesso ao animal desejado, cabendo a ele descobrir os predicados indispensáveis para que venha a se tornar um bom “racehorse” ou ‘racemare”, nas pistas de corrida, delineando e realizando uma campanha bem sucedida.
Alguns desses Agentes, na realidade, em sua grande maioria, têm seus conhecimentos restritos à prática da Compra e Venda dos Produtos, sobretudo, dos jovens, sejam DESMAMADOS (“weanlings”), de SOBREANO (“yearlings”), de 2 anos e até de Animais em Treinamento com mais idade.
Alguns Agentes além da prática na aquisição do PSI, quando atuam como comerciantes especializados, têm certo conhecimento de Genética (Genótipos), outros são mais conhecedores dos tipos físicos (Fenótipos), raros os que reúnem os três predicados, em elevado nível de conhecimento.
Em relação à Criação do PSI, o Criador que não detém os conhecimentos mínimos necessários e indispensáveis para criar bons Produtos para as pistas de corrida, deve se aconselhar com os chamados Hipólogos.
Mas o que esperar do Hipólogo, sobretudo nos tempos atuais?
Considero que o Hipólogo da atualidade do Turfe, necessariamente, para ser efetivo e eficaz no desempenho de suas Atividades, deve possuir um elevado nível de conhecimento sobre aspectos técnicos da Genética aplicada à criação do PSI, não sendo necessário que seja um expert, Phd em Genética, mas tendo um sentido intuitivo determinante em suas decisões sobre cruzamentos, assim como, ter o conhecimento físico-estético projetado e extrapolado para o futuro Produto Planejado.
Entretanto, para o exercício completo, integrado e eficiente de suas Atividades, deve agregar conhecimentos, sem que seja um especialista, para poder dialogar com Veterinários, Engenheiros Agrônomos e Especialistas em Nutrição do PSI, para elaborar um Projeto integral para a adequada criação de um PSI, abrangendo as diversas e sucessivas Etapas que irão integrar este Projeto, ou seja:
1ª – Preparação da Matriz (Veterinário)
2ª – Seleção dos Reprodutores (Genótipo e Fenótipo)
3ª – Criação do Jovem PSI (Veterinário)
4ª – Pré-Condicionamento do Jovem PSI
5ª – Doma (Domador)
6ª – Condicionamento Final
7ª – Treinamento e Campanha (Treinador)
Estas Etapas em seqüência formam e integram o que costumo chamar de Planejamento Genético, em seu sentido mais amplo, que deve ser formulado e acompanhado pelo Hipólogo que, além de tudo, deve ter um apurado sentido intuitivo.
Apesar de todos esses predicados, fielmente cumpridos, não se pode assegurar o êxito da empreitada mas, certamente, aumentará, expressivamente, a probabilidade de se alcançar bons resultados, reduzindo-se, substancialmente, o Fator SORTE, sempre presente na equação de um PSI vitorioso.
De posse desses dados e informações, podemos vislumbrar, tanto no aconselhamento ao Proprietário, quanto no aconselhamento ao Criador do PSI, o nível de DESPERDÍCIO, de Tempo e Dinheiro que ocorre no âmbito da Criação e da Comercialização de um PSI, agravados pela decepção dos resultados desejados e não alcançados, quando, em sua quase totalidade, estes procedimentos são realizadas sem o acompanhamento de um profissional especializado no Puro Sangue Inglês (PSI).

sexta-feira, 16 de abril de 2010

ATENÇÃO SENHORES CRIADORES do PSI

Como é do conhecimento de todos, no próximo dia 15 de agosto, por Regulamento, começa, efetivamente, a Temporada de Monta de 2010.
A GOLDBLEND CONSULTORIA do PSI, já vem elaborando o Planejamento Genético para Clientes que se interessem por seus Serviços, visando:

A – Conhecimento das Linhagens e “Bloodlines” de suas Matrizes, suas Afinidades Genéticas com as Linhagens e “Bloodlines” dos Reprodutores que irão participar dessa Temporada de Monta, a Qualidade da Produção de suas respectivas Famílias Maternas (até a 4ª Mãe), a Identidade das Linhagens e “Bloodlines” de suas “high line” e “middle line” e da Diagonal Decrescente do Segmento Materno, pontuada pela seqüência de seus Avôs Maternos.

B – Simulação dos Produtos Planejados para cada Matriz, com os Reprodutores que melhor se ajustem ao seu respectivo Genótipo (até 5 opções), refletida em pedigrees de 6ª Geração, levando-se em consideração, também, o Encaixe Físico dos Fenótipos da Matriz e do Reprodutor.

C – Serão utilizados e identificados os mais recentes Instrumentos de Apoio ao Planejamento Genético, como o “Rasmussen Factor” (RF), o “X Factor” (XF), o aproveitamento da Energia Mitocondrial, sempre que identificados nas Duplicações de Ancestrais nos Genótipos dos Produtos Planejados.

D – Descrição do Projeto de Criação para o Haras, abrangendo todas as Etapas integradas, desde a Preparação mais adequada da Matriz, a Concepção do Produto Planejado, a Qualidade do nível da Criação, o Desenvolvimento do Produto após o Desmame, o Pré–Condicionamento, a Doma e o Condicionamento do Produto até a sua Venda ou entrega ao Treinador, visando a sua estréia nas pistas de corrida.

E – Observações fundamentais pontuando cada uma das Etapas assinaladas no item anterior, que compõem o Planejamento Genético.


O Planejamento Genético COMPLETO envolve todos os itens acima apontados, enquanto o Planejamento Genético SIMPLES compreende, apenas, os itens B e C.

Seria interessante e oportuno que o Criador que tiver interesse na assessoria da GOLDBLEND COSULTORIA, venha manifestar seu interesse tão cedo quanto possível, para a elaboração do Planejamento Genético Básico, com uma Revisão gratuita, mais próxima do início da Temporada.

Para quem tiver interesse nos Serviços da GOLDBLEND CONSULTORIA , o contato poderá se feito através:

e.mail: omlimapsi@gmail.com

ou por telefone: (21) 2512-7876 ou 2540-5199 ou Celular (21) 8448-1610.

sábado, 10 de abril de 2010

O HIPÓLOGO

Segundo o Aurélio, Hipólogo é o especialista em Hipologia, que significa o estudo / pesquisa sobre o CAVALO.
Na conceituação cotidiana, mais prática e usual, quase funcionando como um neologismo convencional, sobretudo no Brasil, reflete o significado do “expert” em Cavalo de Corrida, o Puro Sangue Inglês (PSI), principalmente no que se refere aos aspectos do seu Fenótipo e Genótipo.
Na realidade, não há Cursos, sejam do nível técnico, quanto do universitário, que confira algum diploma ao conhecedor do CAVALO, e em particular, do Cavalo de Corrida, o Hipólogo, pois, antes de tudo, são pessoas autodidatas que, independentemente de sua formação profissional, se dedicam, à pesquisa para chegar ao conhecimento profundo deste magnífico animal, o PSI.
Esta é a razão primordial pela qual nenhum desses “experts” se auto intitula como HIPÒLOGO, quase sempre, sendo assim denominado por terceiros, que reconheçam nele, um “expert” do Cavalo de Corrida.
Como em toda Área de Conhecimento, podemos afirmar que há toda uma diferenciação no grau de conhecimento desses “experts”, sobre esta matéria tão discutida e polêmica mas, sempre presente, na intenção de obter o Puro Sangue Inglês (PSI) de qualidade superior.
Os campos através dos quais deve se estender o conhecimento do Hipólogo, são vastos e variados, concentrando-se, sobretudo, nos que convergem para a Seleção e Criação do PSI.
Neste particular, há dois Segmentos que se constituem nos pilares do conhecimento do Hipólogo, ou seja, o FENÓTIPO e o GENÓTIPO.
O notável Hipólogo da metade do século 20, Sir Charles Leicester, autor do livro “Bloodstock Breeding”, até hoje, considerado como a “Bíblia” da Criação do PSI, afirmava que a “Genética é uma ciência inexata”, com o que todos concordamos, entretanto, eu acrescento que, sobretudo no que se refere à Criação do PSI, também é expressivamente tendenciosa pois, caso contrário, não haveria razão para que pessoas se dedicassem ao seu estudo e pesquisa, assim como, não faria sentido a existência de tantas Teorias sobre a sua Criação, no cenário internacional, algumas das quais com resultados positivos e insofismáveis, ao longo da evolução do PSI.
Na realidade o PSI resulta, em seus termos básicos, da combinação de inúmeros fatores que convergem para os dois conceitos acima citados:
1 – FENÓTIPO, que reflete a conformação e estrutura física do PSI ou, em outras palavras, simplesmente o que pode ser visualizado;
2 – GENÓTIPO, que reflete seu Código Genético, ou o conjunto de Linhagens, Alinhamentos, “bloodlines”, que estão evidenciados no pedigree de um Produto que está sendo focalizado.
Usualmente, os pedigrees de 5ª e de 6ª geração são mais adotados pelos estudiosos e pesquisadores.
No que concerne ao Fenótipo, o Hipólogo deve procurar alcançar o equilíbrio do perfil físico do Produto, selecionando Reprodutor e Matriz que se complementem e se encaixem, fisicamente, de tal forma que, em última análise, mutuamente, cada um compense o outro em suas eventuais deficiências de conformação física.
Neste caso, o Hipólogo deve ter o “feeling” de um Arquiteto, sublimando o equilíbrio das formas e reflexos da estética.
Ainda assim, e apesar de uma seleção adequada, não é garantido que o Produto resultante evidencie, exatamente, o que foi planejado e imaginado, no que se refere à sua expressão física, mas a probabilidade de êxito nessa projeção é significativa, resultando num Produto que venha a apresentar, em diferentes níveis de aproximação, o Fenótipo básico que foi planejado.
Uma das razões que contribuem para que o resultado, nem sempre, ocorra dentro dos parâmetros desejados, encontra-se na manifestação de gens recessivos de ancestrais do Reprodutor e/ou da Matriz, influenciando alguns detalhes da conformação física, impossíveis de serem previstos, pois não se pode saber, com precisão, quando serão evidenciados, ou seja, quando irão se manifestar na composição dos cromossomos que irão formatar o Produto em processo de gestação.
No que concerne ao Genótipo, a situação torna-se bem mais complexa do que no Fenótipo, pois há que se dosar, equilibrar e ressaltar as diversas Linhagens, Alinhamentos / “bloodlines” que irão compor o Código Genético do Produto idealizado, analisando suas características genéticas, objetivando o adequado entroncamento genético do seu “blending” (mistura), utilizando-se as diversas Teorias e Metodologias disponíveis, ou seguindo suas próprias convicções.
Exatamente como foi visto no Fenótipo, por mais perfeita que seja a análise e o estudo do Planejamento Genético, não há uma garantia plena de que o resultado venha a refletir, exatamente, o que foi desejado e proposto, tendo como razão básica a mesma recessividade de seus ancestrais, assinalada por ocasião do enfoque no Fenótipo.
Da mesma forma, e com uma freqüência mais acentuada, a realização de um estudo prévio, bem planejado e criteriosamente executado, pode proporcionar, com uma freqüência aceitável, um nível expressivo de resultados bem próximos ao esperado, em função da tendenciosidade apresentada pela Genética, conforme coloquei anteriormente.
A continuidade do apuro seletivo das “bloodlines”, com absoluta certeza, desde que levado a efeito com propriedade e conhecimento de causa, aumentará, substancialmente, a probabilidade de se conseguir o “racehorse” sonhado pelos Criadores e Proprietários.
Para ter conhecimento de causa, o Hipólogo, necessariamente, precisa conhecer as raízes do Puro Sangue Inglês, conseqüentemente, sua História, e toda a sua evolução, nestes quase 300 anos de existência.
No turfe e, sobretudo, no aspecto que se refere à Criação do PSI, se o passado não for estudado, analisado e intensamente pesquisado, o conhecimento do presente ficará seriamente prejudicado e o planejamento do futuro será inteiramente aleatório, casuístico e incerto.
Para ilustrar este aspecto histórico da evolução do PSI, deve-se assinalar que, no século 20, por trás de grandes e famosos Criadores, encontrava-se a presença do Hipólogo, orientando suas aquisições e formulando seu Planejamento Genético, para a formatação de seus respectivos “bloodstocks”.
Nos casos em que não a participação de um Hipólogo contratado, o próprio Criador, algumas vezes, reunindo expressivo conhecimento sobre o assunto, se investia dessa função, situação esta refletida na figura ímpar de Federico Tesio, o mais importante Criador do Puro Sangue Inglês no século 20.
O 17º Earl of Derby teve apoio decisivo de Hipólogos como George Lambton, Walter Alston e Elisabeth Coutourié, resultando num dos mais importantes e influentes “bloodstocks” da Criação do PSI no século 20, tendo criado animais de exceção como PHALARIS, CHAUCER, BLANDFORD, HYPERION, entre muitos outros, de enorme importância para a evolução do PSI.
O fenomenal Criador francês, Marcel Boussac, conhecido como o “Rei do Inbreeding”, teve apoio decisivo na participação de René Romanet (defensor do inbreeding), apoiando-se, também, no confronto com as convicções de Rhys Llewellyn (defensor do “international outcross”), aos quais se somaram os conhecimentos do próprio Boussac.
Criou elementos fundamentais para a evolução do PSI, com destaque para TOURBILLON, DJEBEL, PHARIS II, entre vários outros.
Outro Criador essencial para a evolução do PSI no século 20, foi Aga Khan, que contou com o apoio decisivo de Hipólogos como Lord Wavertree, Colonel Vuiller, George Lambton, Sir Henry Greer, Cel. Peacocke, Nesbit Waddington e Cyril Hall, Criação que, até hoje, vem apresentando animais de exceção, em corrida e na reprodução.
Dentre suas obras primas, encontramos MUMTAZ MAHAL (apenas como proprietário, égua base de sua Criação), BLENHEIM, BAHRAM, MAHMOUD, NASRULLAH, PALESTINE, TULYAR, GALLANT MAN, KHALED, entre muitos outros que fizeram história no Turfe e/ou na Criação Internacional.
O grande Criador norte americano, Bull Hancock, foi um fiel seguidor do “international outcross” de Rhys Llewellyn, tendo herdado conhecimentos de seu Avô, Capt. Richard Hancock, um “Master of Pedigrees”, além de ter sido fortemente influenciado pelo famoso trabalho de Bobinski, “Family Tables of Racehorses”, acabando por se tornar um autêntico Hipólogo.
Bull Hancock, simplesmente, era o proprietário da Claiborne Farm, o principal centro criatório do PSI nos USA, sendo responsável, ente muitos outros, por ROUND TABLE, BOLD RULER e NASHUA.
Entre os importantes Criadores que eram reconhecidos como autênticos Hipólogos, encontramos o já citado Federico Tesio, responsável por NEARCO e RIBOT, Jack e Jim Joel e Tim Rogers, todos com contribuição decisiva para a notável evolução do PSI no século 20.
Além desses Hipólogos que participaram, decisivamente, dos mais famosos e importantes Haras do século 20, podemos citar Franco Varola, autor do livro “Typology of the Racehorse”, expondo uma Metodologia/Teoria sobre Dosagem, dividindo Chefes de Raça por Grupos Aptitudinais, com repercussão internacional; Bruce Lowe, que estabeleceu 50 Famílias traçadas, geneticamente, de 50 Matrizes originais, registradas pelo General Stud Book; além de Herman Goos, com trabalho similar ao de Lowe.
Mais recentemente, podemos citar Hipólogos como John Aiscan (falecido), Ken McLean, Steve Roman, entre alguns outros, que vêm prestando sua colaboração em prol da evolução do PSI.
No Brasil, embora existam Hipólogos com fundamentos consistentes, raros foram os que tiveram a oportunidade de desenvolver trabalhos consistentes e mais raros, ainda, aqueles que receberam alguma compensação financeira pelos serviços, eventualmente, prestados.
Conheci e conheço poucos Hipólogos no Brasil, mas os que tive a oportunidade de conversar, em meu julgamento, são profundos conhecedores do assunto e, para não cometer injustiças por omissão involuntária, citarei apenas o meu grande incentivador que, lastimavelmente, já nos deixou, o Mestre Atualpa Soares.
As razões deste descrédito no trabalho do Hipólogo no Brasil, são muitas e, a maioria encontra-se no Artigo que escrevi para o Jornal do Turfe, publicado como um encarte de Caderno de Economia, sob o título, “Turfe – A Atividade Econômica”.
O principal problema a ser vencido ou contornado, é a autêntica “barreira cultural” que ainda predomina na atitude da grande maioria dos Criadores brasileiros, que encaram a Criação do PSI como um “hobby”, ou como compromisso de tradição familiar, e não como “business”, como uma Atividade Econômica auto sustentável, apesar de não ter, ainda, um Mercado interno compatível, capaz de conferir ao Produto, o seu real valor.
O Produto brasileiro, no Mercado internacional, progressivamente, está obtendo um bom valor agregado e boa liquidez, com a perspectiva, a curto prazo, de se firmar como um efetivo Produto de exportação, graças ao desempenho de alguns deles no exterior.
Torna-se de fundamental importância, entretanto, que a Criação brasileira promova continuada melhoria em seu padrão de qualidade, o que só será possível com o apoio de quem conheça o assunto, ou seja, de Hipólogos com H maiúsculo.
Acredito, com firmeza que, em breve, o PSI brasileiro possa ter o seu real valor reconhecido no Mercado internacional, em visível posição de Demanda, a ponto de vir a ocupar um digno lugar na pauta das exportações brasileiras, apesar de não contar com qualquer apoio do Governo, neste sentido.
Para tanto, é preciso que haja investimento, que a Criação do PSI seja encarada pelos Criadores como uma autêntica e viável Atividade Econômica, que se encontre o equilíbrio entre a Quantidade e a Qualidade, entre a Oferta e a Procura, a Lei maior do Mercado.
O primeiro passo para a consecução dessa nova atitude por parte do Criador brasileiro, é derrubar a já citada “barreira cultural”, que mantém acorrentado o progresso da Criação nacional.
Com o tempo e, sempre com real esperança na recuperação do Turfe no Brasil, saindo do marasmo em que se encontra, abrindo-se a perspectiva de poder alimentar o Mercado externo e o interno do PSI, teremos um Produto de qualidade, com efetivo e compensador valor para a sua comercialização, promovendo a desejada redenção econômico-financeira de nossos Haras.
É preciso estar atento à demanda de novos Mercados que se abrem na Europa (Espanha, Escandinávia), na Ásia (Hong Kong, China Continental, entre outros) e na Oceania (Austrália e Nova Zelândia).
Não precisamos ir muito longe para visualizar esta situação concreta em países vizinhos, como o Chile e a Argentina, cuja atividade criatória do PSI encontra-se em pleno desenvolvimento, com excelente retorno para os seus Criadores, em todos os sentidos.
Para que esse progresso possa ser alcançado, de forma consistente e sustentável, a participação do Hipólogo é imprescindível e fundamental.

quarta-feira, 31 de março de 2010

O DILEMA DO CRIADOR

Com a recente vitória de GLORIA DE CAMPEÃO, considero uma boa oportunidade para voltar a um Tema de fundamental importância para o Criador do PSI.
GLORIA DE CAMPEÃO é filho de IMPRESSION, Reprodutor argentino que, certamente, até seu filho se revelar um PSI de alto padrão nas pistas internacionais, não teve o patrocínio proporcional, para exibir seu potencial como Reprodutor.
Quanto à sua Mãe, apesar de ser filha do excepcional Reprodutor brasileiro, CLACKSON, teve uma campanha nas pistas resumida a uma única apresentação, sem sucesso, no Tarumã.
Como Matriz, entretanto, vem revelando um excelente padrão de qualidade, ao gerar ALUCARD (por PATIO DE NARANJOS), vencedor do GP Paraná, primeiro Produto, sendo GLORIA DE CAMPEÃO (por IMPRESSION) seu segundo Produto.
Com estes resultados, quero ressaltar, como sinalizei em recente série de Artigos do RAIA LEVE que, nem sempre, os Produtos de ponta de uma Geração, necessariamente, resultam de Reprodutores considerados de ponta e, muito menos, de Matrizes que tenham primado por suas apresentações nas pistas de corrida.
Para ilustrar esta peculiaridade, muito comum entre as Matrizes, assinalamos que a francesa LA TROIENNE, uma das mais conceituadas Matrizes do século 20, na Criação norte americana, em 7 saídas nas pistas, não chegou a vencer.
Surge, então, uma questão básica para Criador!
Criar para VENDER seus Produtos ou Criar para CORRER seus Produtos!!!
Se opção for pela venda dos Produtos, o Criador deverá se submeter aos aspectos COMERCIAIS, prevalecendo os Reprodutores que possuem maior apelo comercial, apoiados por uma excelente campanha nas pistas de corrida e por um expressivo esquema de “marketing”, usualmente, utilizados sem o indispensável Planejamento Genético, mas que, pela grande quantidade e melhor qualidade das Matrizes, acabam, pela lei das probabilidades estatísticas, revelando algum Produto com bom desempenho nas pistas.
No caso das Matrizes, o apelo comercial está sintonizado com o nível da qualidade refletida no seu desempenho e campanha nas pistas de corrida, no nível de qualidade da produção de suas Mães, usualmente as três primeiras, e a sua própria produção, quando for possível (Produtos em fase de corrida).
O que ocorre, com relativa freqüência, é que as coberturas realizadas no âmbito exclusivamente comercial, sem o indispensável Planejamento Genético, são ditadas pelo apelo comercial dos nomes do Reprodutor e da Matriz, ou mesmo, de seus parentes próximos, quando realizaram boas campanhas nas pistas.
O resultado desta metodologia de Criação, embora apresentem melhor probabilidade de boas vendas, muitas vezes, não resultam no necessário encaixe genético e físico entre os Genótipos e Fenótipos do Reprodutor e da Matriz, resultando em Produtos com fraco desempenho nas pistas de corrida.
Já o Criador que tenha por objetivo primordial criar Produtos para defender suas cores nas pistas de corrida, em primeiro lugar, deve partir para a formação de um Plantel de Matrizes, selecionadas por sua potencialidade genética e equilíbrio de seu perfil físico.
Em segundo lugar, deve adotar o Planejamento Genético como instrumento fundamental, para selecionar os Reprodutores que melhor se ajustem e proporcionem o melhor encaixe genético (Genótipo) e físico (Fenótipo) com a Matriz em foco, sem deixar se influenciar por nomes, aumentando a probabilidade de obter bons resultados de seus Produtos nas pistas de corrida.
Qualquer que seja a metodologia adotada, o Criador sempre deverá contar com a SORTE, cuja influência será menor, quanto melhor elaborado for o Planejamento Genético.
GLORIA DE CAMPEÃO é um exemplo efetivo de um Planejamento Genético criteriosamente elaborado, partindo de Reprodutor e Matriz, originalmente, sem maiores apelos comerciais.
Desta forma, o Criador do PSI deve decidir a metodologia que irá adotar, de acordo com seus objetivos, pois torna-se muito difícil e complexa a tentativa de adotar ambas as metodologias, sobretudo para Haras de pequeno e médio porte.

segunda-feira, 29 de março de 2010

GLÓRIA PARA O CAMPEÃO

A Criação brasileira do PSI marcou um ponto de fundamental importância para ser reconhecida pela Comunidade internacional de Criadores do PSI.
Parabéns ao Haras SANTARÉM pela excelência da qualidade de sua Criação.
GLÓRIA DE CAMPEÃO é uma confirmação de que um Planejamento Genético criteriosamente elaborado, com uma boa freqüência, acaba por resultar em Produtos com boas campanhas nas pistas de corrida, tanto no que se refere à sua capacidade locomotora, quanto à sua Consistência e Resistência.
GLÓRIA DE CMPEÃO resultou do entroncamento genético da “Bloodline” de Mr. PROSPECTOR (Linhagem de NATIVE DANCER), através do argentino IMPRESSION (Reprodutor tordilho), com a “Bloodline” de NEARCO (Linhagem de PHALARIS), com grande influência da Linhagem de St. SIMON, através de CLACKSON (Avô Materno).
Observamos em seu pedigree de 6ª Geração a duplicação 5 X 4 em LA FARNESINA, ainda que na modalidade do linebreeding, sob as condições do “Rasmussen Factor” (RF), através de irmão e irmã maternos, reforçando sua potencialidade mitocondrial.
Deve ser ressaltado, ainda, o inbreeding 4 X 4 em GOOD MANNERS, descendentes da “Bloodline” de NASRULLAH, considerado como um dos mais importantes Reprodutores que serviram na Argentina.
Desta forma, GLÓRIA DE CAMPEÃO recebeu um expressivo amparo genético para justificar sua excelente campanha nas pistas de corrida.
Apesar desta vitória épica, que sinaliza com um bom potencial para o seu desenvolvimento, não devemos julgar que nossa Criação alcançou o mesmo nível de qualidade média da maioria das Criações de primeiro nível, em âmbito mundial, devendo trabalhar com muito empenho para que façanhas desta natureza ocorram com maior freqüência, não sendo classificadas como ocorrências episódicas.

terça-feira, 23 de março de 2010

PROJETO EUROPA - 2ª PARTE

Na postagem anterior, descrevi o mecanismo que poderá ser utilizado para concretizar os objetivos do Projeto EUROPA.
Há algumas variáveis que poderão ser adotadas, em conformidade com a vontade do Sr. Criador e de suas necessidades para incorporar, em sua “Bloodstock”, Alinhamentos típicos da Criação européia, através da importação de Fêmeas virgens recém saídas das pistas de corrida, ou de Matrizes prenhas em Temporada do Hemisfério Norte, que aguardarão o início da Temporada do Hemisfério Sul, para serem servidas por Reprodutores de alta categoria, usufruindo de preços acessíveis, porque boa parte deles permanecem inativos nesse período (agosto a outubro, preferencialmente).
Chamei a atenção, anteriormente, para o fato de que os últimos Leilões para Reprodução, promovidos pela Arqana, na França, dos mais conceituados na Europa, vêm apresentando bons lotes de Matrizes e muito bons prospectos para Matriz, por preços acessíveis, se levarmos em consideração o potencial genético disponibilizado, tendo como referência o parâmetro do Custo / Benefício.
O Projeto Europa foi delineado e ajustado, visando, primordialmente, trazer da Europa generosos ventres de Matrizes e futuras Matrizes, preferencialmente, servidas, em Temporada do Hemisfério Sul, por Reprodutores devidamente comprovados, selecionados por criterioso Planejamento Genético, por preços finais acessíveis.
A vinda destas Matrizes servidas por tais Reprodutores, com ou sem Produtos ao Pé (de nascimento europeu), trarão para o Brasil, em quantidade, mas sobretudo em qualidade, uma indiscutível contribuição para a elevação da qualidade genética de nosso “Bloodstock”, particularmente, dos Criadores que vierem a usufruir deste Projeto.
Na Europa, conto com a participação do Agente Credenciado, Phillipe Jousset, bastante conhecido por alguns dos Criadores brasileiros, sendo responsável por excelentes aquisições para a nossa Criação, como, por exemplo, a vinda da Matriz SALLUCA, Mãe do nosso conhecido, ROMARIN.
Este Projeto irá resgatar aquisições importantes da época áurea da Criação brasileira, nas décadas de 50, 60, 70 e parte de 80, quando presenciamos a chegada de Reprodutores e, sobretudo, de Matrizes, trazendo para o Brasil generosas “Bloodlines” da Criação européia.
Os interessados em participar do Projeto Europa, poderão entrar em contato através do e.mail: omlimapsi@gmail.com, ou pelos telefones: (21) 2512-7876 ou 2540-5199, Orlando Lima, quando poderei explicar os detalhes operacionais e valores correspondentes para viabilizar as importações.

terça-feira, 9 de março de 2010

PROJETO EUROPA - 1ª PARTE

Recentemente, abordei um aspecto que considero dos mais importantes para a evolução do Puro Sangue Inglês (PSI) brasileiro, sobretudo, para o acesso vitorioso de nosso PSI em Provas importantes do Calendário Clássico europeu.
Em recente pesquisa realizada pelo Criador, José Carlos Fragoso Pires Junior (Haras Santa Ana do Rio Grande), exibida no site RAIA LEVE, foi constatado que, até o momento, nenhum PSI da Criação brasileira, logrou vencer alguma Prova de importância do Calendário Clássico europeu, apesar da façanha obtida por HARD BUCK, ao obter o 2º lugar numa das mais expressivas Provas do Turfe inglês.
Esta observação acontece num momento que considero crítico para a Criação Nacional do PSI, que marcha, a passos largos, para a integral incorporação de características específicas e próprias da Criação norte americana, particularmente, da Criação dos USA, bem distintas e em detrimento das características próprias do Turfe europeu, a partir do qual foi montado e desenvolvido o Turfe no Brasil.
Há que haver um mínimo de coerência por parte do Criador brasileiro, para não se afastar radicalmente dos moldes do Turfe europeu, simplesmente porque o traçado das pistas dos dois principais Hipódromos brasileiros, seguem, rigorosamente, o traçado das pistas de importantes Hipódromos europeus, caracterizados por retas longas, tendo como pista primordial, a de grama.
Em conseqüência, o Calendário Clássico dos dois Hipódromos é totalmente compatível com estas características, bem diferente das adotadas pelo Turfe norte americano, que privilegia retas curtas e a pista de areia ou, mais recentemente, pistas sintéticas.
Uma simples pergunta se faz necessária e oportuna!
Estamos em condições de mudar o traçado das pistas de preferência de nossos principais Hipódromos e, conseqüentemente, ajustar as principais Provas de nosso Calendário Clássico para distâncias e retas mais curtas, em pista de areia?
Gostariam de ver o GP Brasil e o GP São Paulo sendo corrido em 2000 m, na pista de areia dos Hipódromos da Gávea e de Cidade Jardim?
A Criação européia da atualidade vem demonstrando, com muita nitidez, que a fórmula vitoriosa, refletida nos extraordinários “racehorses” e “racemares” que exibem sua opulência genética, como ZARKAVA e SEA OF THE STARS, são exemplos expressivos do “blending” (mistura) dos melhores “strains” (estirpes) europeus e norte americanos, numa combinação adequada de elementos genéticos caracterizados pela Stamina e pela Velocidade, equilibrando, em alto nível, os dois predicados primordiais que delineiam o perfil de um PSI diferenciado.
Nossa Criação precisa resgatar o equilíbrio desses dois predicados, tendo em vista a excessiva concentração em elementos de Velocidade, típicos da Criação norte americana, que se encontra refletida nas importações, definitivas e /ou em regime de “shuttle”, de Reprodutores típicos da Criação norte americana, assim como, de potrancas, futuras Matrizes, com idênticas características.
Para renovar nosso “bloodstock” e procurar equilibrar a balança genética entre os dois predicados fundamentais para o PSI, e partir para o Planejamento Genético visando o adequado “blending” de elementos europeus e norte americanos, torna-se de fundamental importância a importação de “strains” europeus, tanto através de Reprodutores, mas sobretudo de Potrancas e Éguas, futuras Matrizes, que carreguem em seus Genótipos, “strains” de alta qualidade com características européias.
Para tanto, formulei o PROJETO EUROPA.
É nítida e preocupante a vertiginosa queda do número de Matrizes na Criação nacional, em mais de 50 %, nos últimos 20 anos.
Com Crise Mundial da Economia deflagrada no final do ano de 2008, o Mercado do PSI na Europa, como não poderia deixar de ser, foi atingido por uma flagrante desvalorização que tornou acessível a aquisição de excelentes prospectos de Matrizes, inclusive para o Brasil, que não sofreu um grande impacto dessa Crise.
Acompanhamos, como referência, os resultados de um dos mais prestigiados leilões da do PSI na Europa, ou seja, o “Vente d’Elevage” (“Breeding Stock Sale”), promovido pela Arqana, realizados em dezembro de 2008 e 2009, na França.
Selecionei vários Lotes de Matrizes e futuras Matrizes pela excelente qualidade de seus Genótipos, constatando que a maioria foi vendida por preços bem acessíveis para nossos Criadores, inclusive, mesmo em euros, abaixo de alguns preços praticados em nossos leilões de Produtos inéditos.
O PROJETO EUROPA consiste na aquisição de fêmeas com excelentes pedigrees, que estejam se retirando de treinamento, preferencialmente, que não tenham apresentado campanhas de alto padrão clássico, para que não tenham preços mais elevados.
A outra opção, num plano secundário, a aquisição de Matrizes, também com excelentes pedigrees, prenhas de Reprodutores adequados, em seus aspectos genéticos, que, da mesma forma, foram arrematadas por preços acessíveis.
Tanto as futuras Matrizes, quanto as prenhas, permaneceriam em Haras selecionados na Europa, aguardando a Temporada de Monta do Hemisfério Sul, quando seriam servidas por bons e adequados Reprodutores europeus, que, nessa Temporada, terão suas coberturas disponibilizadas por preços mais baixos.
Tão logo fosse constatada a prenhez, seriam enviados para o Brasil, onde teriam seus Produtos no período normal de nossa Temporada de Monta, sendo que as Matrizes adquiridas prenhas, trariam Produtos ao Pé de bons Reprodutores, nascidos na Temporada de Monta do Hemisfério Norte.
Continua.....

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

GEOGRAFIA DA CRIAÇÃO NACIONAL DO PSI

O Brasil é um país com dimensões continentais, o que, no que se refere à Criação do PSI, representa uma séria dificuldade para o intercâmbio de Reprodutores sediados nas regiões onde nossa Criação é mais desenvolvida.
Há três regiões principais, duas coadjuvantes e duas complementares que, na ordem de importância, se apresentam com a seguinte configuração:
A – Regiões Principais:
1ª – Região de Bagé / Aceguá – Rio Grande do Sul
2ª – Região de São José dos Pinhais / Tijucas do Sul – Paraná
3ª – Interior de São Paulo – São Paulo
B – Regiões Coadjuvantes:
4ª – Interior do Rio Grande do Sul – Rio Grande do Sul
5ª – Interior do Paraná – Paraná
C – Regiões Complementares:
6ª – Ponta Porã – Mato Grosso do Sul
7ª – Interior do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Reunindo estas regiões por Área de Influência, referenciadas pelas menores distâncias a serem percorridas pelas Matrizes para os Serviços dos Reprodutores selecionados, teremos a seguinte configuração:
1ª – Área de Influência reunindo Bagé / Aceguá e Interior do Rio Grande do Sul
2ª – Área de Influência reunindo São José dos Pinhais / Tijucas do Sul e Interior do Paraná
3ª – Área de Influência reunindo o Interior de São Paulo e do Rio de Janeiro
4ª – Área de Influência integrada por Ponta Porã
As distâncias que separam estas Áreas de Influência são de tal ordem expressivas que aumentam consideravelmente os riscos de deslocamentos de Matrizes prenhas para Áreas de Influência diferentes da que se encontra sediada.
Estas expressivas distâncias entre as Áreas de Influência se constituem no maior obstáculo para a elaboração, em muitos casos, do Planejamento Genético ideal para determinadas Matrizes, dificultando o desejável, salutar e indispensável intercâmbio reprodutivo entre as diferentes Áreas de Influência, o que contribuiria, expressivamente, para elevar o nível médio da qualidade de nossa Criação.

DIRETÓRIO DE REPRODUTORES

A GOLDBLEND Consultoria voltada para a Criação do PSI brasileiro, encontra-se em plena realização do Planejamento Genético para a Temporada de Monta de 2010.
Em última análise, esta é a primeira etapa do Planejamento que, posteriormente, mais próximo do início da Temporada (15 de agosto de 2010), será revisada em razão de Reprodutores retardatários que chegam ao Brasil, sobretudo, os que vêm em regime de “shuttle”, originários do Hemisfério Norte.
A Consultoria, usualmente, na elaboração do Planejamento Genético, compreende duas vertentes distintas, através da prestação de Serviços de Análise do Genótipo e Fenótipo da Matriz e respectivas Simulações com Reprodutores selecionados em conformidade com o melhor “encaixe” genético e físico que resultará no Genótipo e Fenótipo do Produto Planejado (usualmente 5 Simulações), refletido no pedigree de 6ª Geração de cada Produto.
Este Serviço é completo, abrangendo todos os parâmetros indispensáveis e necessários para que o Criador possa decidir com a maior precisão possível, pela Simulação que melhor se ajusta às suas condições e conveniência.
A outra vertente, mais simples e direta, se restringe à indicações básicas das Simulações para cada Matriz (usualmente 5 Simulações), também refletidas em pedigrees de 6ª Geração para cada Produto Planejado.
Em ambas vertentes, as Simulações são ordenadas por ordem de preferência, isto é, as que, em ordem decrescente, apresentem os melhores “encaixes” genético e físico para cada Matriz analisada.
Por incrível que possa parecer, apesar de dispor de vasto e atualizado instrumental para avaliar as Simulações mais adequadas, o grande problema, em muitos casos, reside na ausência de notícias mais atualizadas sobre cada Reprodutor que atua na Temporada de Monta, seja sediado no Brasil, seja em regime de “shuttle”, informações sumárias sobre campanhas nas pistas de corrida, nenhuma orientação sobre suas afinidades genéticas, nenhuma descrição sobre o seu Fenótipo e, para uma expressiva maioria, sequer o local onde está ou estará sediado (“shuttle”) e as direções para contato.
A última referência documental que conheço foi o Guia de Reprodutores 2005, apresentando 60 Reprodutores, dos quais cerca de 10 Reprodutores, a maioria por morte, não estão mais exercendo suas funções reprodutivas.
Deve-se louvar a iniciativa do site RAIA LEVE que instituiu o Anuário de Reprodutores, com 33 Reprodutores listados até o momento, com muito bom nível de informações, com formatação digital.
Em meu julgamento, entretanto, para consolidar a posição da Criação Nacional do PSI e, inclusive, promover sua inserção no âmbito da Criação Internacional, torna-se imprescindível a elaboração e divulgação de um Documento Formal, contemplando um número expressivo e representativo de Reprodutores sediados no Brasil e no regime de “shuttle”, a cada Temporada de Monta, sob os moldes de um DIRETÓRIO de REPRODUTORES, com “lay out” inovador, e atualização e renovação perenes.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

CONTATO

CONTATO
Aos interessados na GOLDBLEND Consultoria, apresento vários canais para viabilizar o contato comigo, no sentido de poder esclarecer eventuais dúvidas, proporcionar o detalhamento dos Serviços oferecidos e avaliar o valor dos Serviços solicitados, ou a explicação do Projeto de Criação ajustado às condições do Criador interessado.
ORLANDO LIMA
e.mail: omlimapsi@gmail.com
Telefones fixos: (21) 2512-7876 ou (21) 2540-5199
NET Fone: (21) 3435-1258
Celular: (21) 8448-1610 (Corrigindo o número postado anteriormente)
OBSERVAÇÃO: Renovo a solicitação para os que venham a se interessar pelos Serviços proporcionados pela GOLDBLEND Consultoria, que entrem em contato com a maior antecedência possível, em relação ao início da Temporada de Monta de 2010 (15 de agosto), para a elaboração de um Planejamento Genético criteriosamente avaliado, estudado e analisado.
Não haverá qualquer tipo de prejuízo, pois todo o Planejamento Genético, previamente elaborado, passará por uma REVISÃO gratuita na proximidade do início da Temporada de Monta de 2010, em função de novos Reprodutores que sejam incorporados à Criação do PSI brasileira, sobretudo, os que venham em regime de “shuttle” que, usualmente, chegam nas proximidades do início das Temporadas de Monta.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

LEILÕES PARA VELOCIDADE

Neste mês de fevereiro serão realizados três Leilões voltados para a VELOCIDADE em seu mais alto nível de intensidade, ou seja:

1º - 20 de fevereiro de 2010 – Sprint Sales – Carazinho – Rio Grande do Sul

2º - 26 de fevereiro de 2010 – 12 horas - Berço dos Velocistas – Tattersall da ACPCCP - Curitiba – Paraná

3º - 27 de fevereiro de 2010 – 12 horas – 3º Leilão Seleção de Velocidade – Copa ACPCCP – Tattersall da ACPCCP – Curitiba – Paraná

Trata-se de Leilões de Produtos da Geração nascida em 2008, onde identifiquei alguns Lotes, sobretudo de Potrancas, cujas Linhas Baixas (“bottom lines”) refletem Alinhamentos dotados de Velocidade e Classicismo, com potencial para integrar o Plantel de Matrizes de Haras e Criadores que estejam buscando o “up grade” de seus Plantéis, sobretudo para os que procuram agregar Velocidade em alto nível para a sua Criação, com o seu posterior aproveitamento como Matrizes.
A GOLDBLEND Consultoria oferece seus Serviços para Clientes e novos interessados que desejem adquirir Lotes nos referidos Leilões.

Contato com Orlando Lima
e.mail: omlimapsi@gmail.com
tel: (21) 2512-7876 ou (21) 2540-5199
cel: (21) 8447-1610

TEMPORADA DE MONTA DE 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO

Senhores Criadores do PSI
Apesar da Temporada de Monta de 2010 iniciar em 15 de agosto, a GOLDBLEND Consultoria do PSI, desde já, vem oferecer seus Serviços relativos ao Planejamento Genético para essa Temporada, para que possa, com a devida antecedência, realizar criteriosos e bem fundamentados Planejamentos Genéticos.
O Planejamento Genético é o instrumento primordial para viabilizar, em alto nível, Conceitos e Metodologias inerentes à Criação do PSI e, assim sendo, é constituído de procedimentos essencialmente dinâmicos, exigindo constante atualização e continuidade de pesquisas, estudos e análises, inclusive, para acompanhar a evolução da Genética.
O segredo primordial do êxito consistente e continuado de um Haras, encontra-se na formação e constante aprimoramento de seu Plantel de Matrizes e, simultaneamente, na elaboração, a cada Temporada de Monta, de um criterioso e estudado Planejamento Genético das Matrizes que integram seu Plantel, numa autêntica “Arquitetura Genética” que venha alcançar os resultados desejados.
Ainda que bons Produtos possam ser obtidos a qualquer momento ao longo desse caminho, somente a continuidade do Planejamento Genético irá proporcionar resultados consistentes e freqüentes, refletidos numa produção de alta qualidade, continuada e progressiva, a cada Geração nascida.
Este procedimento foi a viga-mestra da fabulosa Criação de Federico Tesio!
Para viabilizar altos níveis de qualidade genética e física, sem dúvida, o Criador do PSI deverá ser dotado de um predicado fundamental que reconheço ser muito difícil nesta Atividade, pela ansiedade gerada pela expectativa do nascimento de cada Produto e de sua conseqüente qualidade demonstrada nas pistas de corrida.
A GOLBLEND Consultoria, de posse dos mais atualizados conceitos e metodologias, consolidados nas convicções resultantes de sua constante pesquisa e estudo, vem propor aos Srs. Criadores um Projeto para a Criação do PSI, objetivando a redução desse período de consolidação, ao mesmo tempo em que promoverá o “up grade” do nível de sua qualidade.
Para maiores detalhes, os interessados poderão manter contato com Orlando Lima, através:
e.mail: omlimapsi@gmail.com
tel: (21) 2512-7876 ou (21) 2540-5199
cel: (21) 8447-1610

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

FINO TRATO


Orlando Lima e FINO TRATO após sua última
vitória com J. Ricardo.

Quando iniciei minha trajetória de 25 anos como Proprietário de PSI, um pouco antes, havia iniciado minhas pesquisas e estudos sobre esse magnífico animal.
Ainda com conhecimentos incipientes, comecei a procurar o meu primeiro PSI nos leilões da época, sendo que o primeiro que selecionei, MANACOR, fui lance vencido, e se tornou um dos melhores valores de sua Geração.
O segundo que selecionei, FRISLI, tinha um preço inacessível para mim, e chegou a tirar uma honrosa colocação no GP Brasil.
Já tendo alguma experiência como Proprietário, me interessei em adquirir CHUBASCO, que já tinha colocações clássicas, mas o preço pedido também estava além de minhas possibilidades, ocasião em que adquiri, com meu saudoso Sócio, José Vieira, um animal, também com colocações clássicas, XENGO que, exatos 21 dias após sua aquisição, venceu o GP Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, devolvendo o preço que pagamos por ele.
Todos estes animais foram selecionados a partir de meus conhecimentos iniciais sobre o PSI e o XENGO acabou por se tornar no melhor dos 180 PSI que tive como Proprietário, sendo um legítimo representante do “Nick” HYPERION / TOURBILLON.
Entretanto, quem acabou por me dar as maiores alegrias como Proprietário, apesar de não ter alcançado a esfera clássica, sendo minha primeira experiência como Criador, foi o FINO TRATO, com uma campanha de 100 apresentações, transformadas em 8 vitórias e mais de 70 colocações, das quais 23 de 2º lugar (9 na foto), o que indica ser o provável recordista de 2º lugar no Hipódromo da Gávea.
Comprei sua Mãe, IBY, na liquidação do Haras Vargem Grande, por ser filha de WILDERER, “derby winner” alemão, pois eu já tinha percebido a excelência do PSI alemão na função de Avô Materno, e promovi seu cruzamento com um representante da notável Linhagem de HYPERION, no caso, MINDIENNE, cujo Serviço me foi oferecido gratuitamente pelo grande Jóquei, Pierre Vaz.
O resultado foi o FINO TRATO, de Porte pequeno, Tipo compacto, Peso de 450 kg, Pelagem negra fechada, como a de sua Mãe, com uma Consistência e Resistência fora do comum e, acima de tudo, com uma Amizade para comigo, típica de um cachorro para com o seu Dono, o que me levou a homenageá-lo, colocando o seu nome na Coluna que escrevo para o RAIA LEVE e cujo primeiro Artigo conta detalhes de minha convivência com o FINO TRATO.
Como não era Criador registrado, coloquei a IBY no nome de um grande Amigo, o célebre Locutor gaúcho, Vergara Marques, o seu Criador, que disponibilizou uma vaga no antigo Posto de Fomento do Cristal, onde FINO TRATO nasceu.
Devo estender meus agradecimentos ao Haras América, de Serafim Saldanha Correa, para quem vendi a IBY, e que completou a criação do FINO TRATO.

sábado, 23 de janeiro de 2010

POR QUE O NOME GOLDBLEND?

Em qualquer produto resultante de uma mistura de componentes, que necessite ser diferenciado por sua alta qualidade, costuma ser rotulado de GOLDBLEND, evidenciando sua superior qualidade em relação aos demais produtos de sua categoria.
Sua tradução literal significa “mistura de ouro”, ou a melhor mistura, a de melhor qualidade, sendo a palavra “blending” (mistura), bastante adotada no âmbito da Criação do Puro Sangue Inglês (PSI).
Assim sendo, na elaboração do Planejamento Genético, para cada Matriz, procuro a “Goldblend”, através de sucessivos cruzamentos (“crosses”), objetivando a filtragem genética do Genótipo da Matriz, promovendo o “blending” com Reprodutores selecionados, a cada Temporada de Monta, procurando chegar ao “goldblend”, que refletirá o resultado desejado.
Deve-se ressaltar, portanto, que o Planejamento Genético é um processo, primordialmente, dinâmico, tanto no que se reporta à sua seqüência, quanto ao que se refere ao uso de seus diversos componentes genéticos, a cada Temporada de Monta.
Importante ressaltar que a “goldblend” poderá ser alcançada logo na primeira tentativa do “upgrade” da Matriz em foco com o Reprodutor selecionado.
Portanto, esta é a razão do nome de nossa Consultoria, objetivando o melhor resultado, a partir de cada Matriz em foco, resultando na melhor qualificação do “bloodstock” de um Haras para o qual esteja sendo desenvolvido o Planejamento Genético.

INTRODUÇÃO

O caminho mais curto mas, sobretudo, o mais certo e consistente para à “goldblend”, é o Planejamento Genético, que procura estabelecer o melhor cruzamento (“cross”), a partir do Genótipo e do Fenótipo da Matriz em foco, em que se procura o melhor “encaixe” genético (Genótipo) e físico (Fenótipo) para o Produto que está sendo projetado a partir do “cross” com o Reprodutor selecionado.
Desta forma, o Planejamento Genético é o instrumento fundamental para que se alcance a desejada “goldblend”, razão pela qual deve ser elaborado por um “expert” em conhecimento, experiência e intuição, usualmente, conhecido como Hipólogo, um estudioso e pesquisador do PSI, em todos os sentidos.
Raramente há a convergência entre a figura do Criador e do Hipólogo, sendo o caso mais célebre da real existência dessa convergência, ocorreu com o Mago, Federico Tesio, enquanto notáveis Criadores da história do Turfe, quase sempre, contaram com o apoio de Hipólogos, como pode ser constatado no excelente livro de Peter Willett, “Makers of the Modern Thoroughbred”.
Por melhor que seja elaborado, o Planejamento Genético não elimina totalmente um Fator primordial na concepção de um PSI, ou seja o Fator SORTE pois, apesar dos melhores componentes genéticos adotados por um Planejamento Genético, não temos como interferir no arranjo da localização (locus) dos genes, inclusive de eventuais genes recessivos, na formação do cromossomo que, em seu conjunto, constituirão a estrutura físico-orgânica do PSI em formação.
Não é segredo que a Genética é uma ciência inexata e eu acrescento, imprevisível, mas, sem dúvida, tendenciosa, o que justifica os estudos e pesquisas de algumas pessoas, no caso do PSI, os Hipólogos, que dedicam toda uma vida na tentativa de desvendar os seus segredos, para chegar aos mais expressivos resultados, refletidos em animais com capacidade locomotora acima da média, e chegar aos resultados excepcionais, configurados nos e / ou nas cracks nas pistas de corrida.
Na prática, a intervenção do Hipólogo através de um Planejamento Genético criteriosamente elaborado, em última análise, reduz a influência do Fator Sorte no resultado final que venha a ser obtido, tendo em vista que a ausência do Planejamento Genético ou, pelo menos, deficiente, levará a influência deste Fator aos seus níveis mais elevados (até 100% - total casualidade), enquanto um Planejamento Genético bem estruturado e criterioso, poderá reduzir sua influência da variável Sorte a níveis de até 20 a 40 %, na equação que resultará no Produto Planejado.

TEORIA DAS FILTRAGENS SANGÜÍNEAS SUCESSIVAS

Como tive oportunidade de constar em alguns de meus Artigos, Teorias e Metodologias bem embasadas e consistentes, tiveram importante papel, em suas épocas, para o desenvolvimento do PSI, sobretudo, durante o século 20, muitas das quais com alguns de seus conceitos ultrapassados, pelo avanço que a ciência Genética vem experimentando na atualidade.
O que um Hipólogo que não se contenta com a pura e simples cópia de alguns casos que, às vezes, dão certo, precisa perseguir, é a explicação do porque dão certo, pesquisando para poder ir mais fundo nessas explicações e, desta forma, possa progredir encontrando novos conceitos que permitam aumentar a freqüência de bons e ótimos resultados.
Um bom Hipólogo, necessariamente, não precisa formular uma Teoria / Metodologia para obter bons resultados, mas se suas pesquisas, estudos e análises resultarem em novos conceitos e metodologia que, comprovadamente na prática, vêm alcançando bons resultados, com uma freqüência acima da média, considero fundamental que venha a formular sua Teoria / Metodologia, em prol da continuidade evolutiva do PSI.
Há 37 anos venho estudando, pesquisando, analisando e avaliando a efetiva viabilidade de concluir minha Teoria / Metodologia que, por seu objetivo primordial, deverá ser chamada de Teoria das Filtragens Sangüíneas Sucessivas, já com Metodologia própria para a sua aplicação prática.
Está totalmente concluída? Ainda não, se levarmos em consideração que, em minhas pesquisas, adoto uma sistemática e metodologia que se resume na leitura, análise, interpretação e avaliação dos aspectos e assuntos que têm a haver com minha Teoria.
Em conseqüência, ainda tenho que concluir a leitura de uns poucos livros especializados já adquiridos, para me certificar que meus conceitos e Metodologia, efetivamente, se constituem em algo novo que venham a contribuir para a evolução do PSI, refletida no seu desempenho diferenciado nas pistas de corrida e, posteriormente, na reprodução.

SERVIÇOS OFERECIDOS

1º - Análise e Avaliação do Genótipo e Fenótipo de Matriz;
2º - Seleção de Reprodutores para cada Matriz por Temporada de Monta;
3º - Levantamento Fotográfico e de Vídeo de Matrizes e Reprodutores;
4º - Elaboração de Album integrando Análise de Genótipo e de Fenótipo com Fotos e Vídeos dos Elementos que integram o “Bloodstock” do Haras;
5º - Formação e Atualização do Plantel de Matrizes do Haras;
6º - Acompanhamento das diversas Etapas da Criação do Produto;
7º - Acompanhamento do Programa de Pré-Condicionamento, Doma e Condicionamento Final do Produto;
8º - Elaboração do Manual do Produto com as Informações primordiais para o Treinador do Produto;
9º - Banco de Nomes para os Produtos.