sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO GENÉTICO - PARTE 2

Esta 2ª Parte da série sobre o Planejamento Genético, está destinada à 1ª Etapa do Planejamento propriamente dito, que trata, possivelmente, da Etapa mais básica e importante para um Criador comprometido com a QUALIDADE de sua Criação, ou seja, a Formação, Montagem e Atualização do Plantel de Matrizes de um Haras.
Para quem vai conduzir esta Etapa do Planejamento Genético, seu trabalho e desafio pode se apresentar sob duas vertentes bem distintas.
A primeira vertente refere-se à implantação de um novo Haras, de um novo Criador, que terá o privilégio de poder selecionar Éguas que serão suas futuras Matrizes, e / ou Matrizes que já estejam exercendo sua Atividade Reprodutiva.
Esta formação inicial do Plantel de Matrizes requer um profundo conhecimento dos meandros genéticos refletidos nos Genótipos das Éguas / Matrizes que venham a ser selecionadas para integrar esse Plantel, que será base que influenciará decisivamente a trajetória de sua Criação do PSI, ao longo do tempo.
Esta seleção, necessaraimente, terá que ser dinâmica, no sentido de que, permanentemente, deverá ser atualizada, sempre procurando elevar o padrão Genético e Físico de seu Plantel de Matrizes, em conformidade com as oportunidades que apareçam ao longo da trajetória de sua Criação, o que requer um conhecimento apurado e experiente de quem esteja conduzindo este procedimento de fundamental importância para que a Criação alcance os resultados desejados, com a frequência adequada, ao longo de sua trajetória.
O privilégio para o Criador que está iniciando sua Criação refere-se à liberdade que terá desde o início de sua Criação, para selecionar as Éguas / Matrizes que atendam ao seu conhecimento técnico e às suas possibilidades financeiras.
As varíaveis para o êxito na realização dessa Etapa são inúmeras, muitas delas complexas, e como citei acima, dependem fundamentalmente, do conhecimento e do aproveitamento das oportunidades que apareçam ao longo da trajetória da Criação.
Considero de fundamental importância que a seleção inicial das Matrizes leve em consideração, no que se refere aos seu Genótipo e Fenótipo, a efetiva possibilidade de conseguir um adequado "encaixe genético e físico" com Reprodutores a que tenha acesso, preferencialmente, que estejam sediados em Haras próximos ao Haras em que suas Matrizes estejam sediadas.
Outro aspecto que deve ser destacado, sobretudo para o Criador que crie para correr seus Produtos, sem a preocupação primordial com aspectos Comerciais, envolvendo sua venda.
Também devemos destacar, nesta Etapa básica e fundamental para a criação do PSI, que não deve ser decisivo o nível de Classicismo das Matrizes selecionadas, pois a História do Turfe, a nível mundial, assinalam Matrizes excepcionais que apresentaram modestas Campanhas nas Pistas, ou até mesmo, sequer chegaram a correr.
A Matriz diferenciada, de Produção excepcional, é o elemento mais raro e difícil de ser encontrado no Turfe, a nível da Criação nacional e internacional, e quando nos deparamos com uma POCAHONTAS, LA TROIENNE, ALMAHMOUD, MUMTAZ MAHAL, ALEGRETTA, URBAN SEA, RISOTA, GOLD MOON, PLUS VITE, entre outras, estaremos diante de autênticas Deusas do Turfe, ao longo de sua História.

Continua.....

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