sábado, 18 de junho de 2011

ANIMAL KINGDOM II

O fator SORTE, acompanha o PSI desde a sua concepção até o final de sua Campanha nas pistas.
Por melhor que seja o PSI, se não tiver o apoio de alguma parcela de SORTE, não conseguirá alcançar o sucesso que poderia, por seus méritos de qualidade, conseguir sem maiores problemas.
Na quele momento crucial e decisivo para o resultado de uma corrida, sobretudo em Provas importantes, se ela não estiver ao seu lado e, sobretudo, se ela estiver ausente nesse momento, suas chances vão por água abaixo, sem apelação.
Praticamente, todos nós que militamos no Turfe, seja o Criador, o Proprietário ou o Profissional, sempre dependemos do fator SORTE, como foi o caso, por exemplo, de URAGANO POINT, quando correu o GP Cruzeiro do Sul - Derby da Gávea, quando seu Jóquei perdeu o estribo, tendo que destribar o outro e, ainda assim, sófoi ultrapassado nos últimos 400 m, mostrando que se não ocorresse o "acidente" teria enorme chance de vencer a Prova.
ANIMAL KINGDOM é o mais recente e flagrante exemplo de um PSI perseguido pela falta de SORTE, pois depois de vencer com muita facilidade o Kentucky Derby, seu Jóquei jogou fora o Preakness Stakes, numa das corridas mais incríveis que tive oportunidade de assistir e, quando chegou ao Belmont Stakes, Prova na qual, por seu Genótipo, reunia as maiores chances de vencer, sendo eleito franco favorito, por muito pouco não caiu na largada, correndo uma Prova literalmente perdida, culminando com uma fissura em um de seus locomotores.
Portanto, no Turfe, para se chegar ao sucesso, além da QUALIDADE é preciso contar com a SORTE de seu lado.
Após cerca de 35 anos, perdeu-se uma grande e rara oportunidade de se ter o 14º Tríplice Coroado da história do Turfe nos USA.

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